A vida e a confiança, só se perdem uma vez.
Recentes
Ninguém é bom juiz, nem mau advogado, em causa própria.
O poder deixa-nos tal como somos e apenas engrandece os grandes.
O óbvio é aquilo que nunca é visto até que alguém o manifeste com simplicidade.
Sim, tenho o Prêmio Nobel. E quê? Não que eu achava pouco ter o Prêmio Nobel, não, não. É que no fundo, no fundo, tudo é pouco, tudo é insignificante.
O obséquio produz amigos; a verdade, ódio.
O livro é um mudo que fala, um surdo que responde, um cego que guia, um morto que vive.
Tudo o que é belo morre no homem, mas não na arte.
A pobreza não tira a nobreza a ninguém, a riqueza sim.
Quando nascemos, assinámos logo um contrato com a morte. Porque é que depois fazemos todo o possível por não cumpri-lo?
Escrevo quase todos os dias, quando posso, à noite. Faço uma primeira versão, que escrevo em blocos, na cama, sentado no chão. Sempre à noite porque não acho fascinante levantar-me cedo. Fico até às tantas.
À questão: – O que é a arte? – seria possível responder brincando (mas não seria uma brincadeira tola): que a arte é o que todos sabem o que é.
Quantos amores a vida nos dá? Amor é como um sonho, às vezes único. Se nos descuidarmos ele se dissipa como a névoa da manhã. O amor é um bem tão valioso que somente o cofre do coração pode guardá-lo em segurança!
A ferrugem gasta mais do que o trabalho.
Sábios fazem a adversidade e néscios a prosperidade.
A política e os destinos da humanidade são forjados por homens sem ideais nem grandeza. Aqueles que têm grandeza interior não se encaminham para a política.
Tão pobres somos que as mesmas palavras nos servem para exprimir a mentira e a verdade.
A felicidade consiste principalmente em acomodar-nos com a nossa sorte.
Fé inabalável é somente aquela que pode encarar a razão face a face, em todas as épocas da humanidade.
No fundo, não há bons nem maus. Há apenas os que sentem prazer em fazer o bem e os que sentem prazer em fazer o mal. Tudo é volúpia…