É aconselhável, de quando em quando, deixar que todos sintam, seja homem ou mulher, que podemos muito bem passar sem eles. Isto fortalece a amizade.
Passagens sobre Amizade
554 resultadosA verdadeira e perfeita amizade é tornar muitos corações e corpos num só coração e espírito.
Há uma perfeição na amizade à qual muito poucas mulheres têm acesso.
O amor destrói. A amizade constrói.
De vez em quando precisamos de sacudir a árvore das amizades para caírem as podres.
A tua amizade já me fez sofrer muitas vezes, sê meu inimigo em nome da amizade.
A amizade é semelhante a um bom café; uma vez esfriada não se aquece sem perder bastante do seu sabor original.
A amizade começa quando, estando juntas, duas pessoas podem permanecer em silêncio sem se sentirem constrangidas.
A amizade é irmã do amor, mas não na mesma cama.
O Presépio e a árvore de Natal são sinais natalícios sempre sugestivos e queridos para as nossas famílias cristãs: lembram-nos o mistério da Encarnação, o Filho unigénito de Deus feito homem para nos salvar e a luz que Jesus trouxe ao mundo com o Seu nascimento. Mas o Presépio e a árvore tocam o coração de toda a gente, mesmo daqueles que não acreditam, porque falam de fraternidade, de intimidade e de amizade.
Um homem desregrado não pode inspirar afeto; é insociável e fecha as portas à amizade.
Não há amizade possível entre os homens e as mulheres. Há paixão, inimizade, adoração, amor, mas não amizade.
A confidência corrompe a amizade, muito contato a consome, o respeito a conserva.
Não são precisas muitas palavras para refletir sobre o abismo vasto e profundo que separa a solidariedade esporádica, não desprezível decerto, mas efémera, e a arte de «tomar conta», de construir verdadeiros e próprios «oásis» de acolhimento e de amizade para compartilhar as necessidades de quem está só e desorientado.
Recebemos este dom como destino: a amizade do Senhor. É essa a nossa vocação: viver amigos do Senhor para sempre.
A Vergonha é um Sentimento de Profanação
A vergonha é bem um sentimento da profanação. Amizade, amor e piedade deveriam ser tratados secretamente. Só deveríamos falar deles em raros momentos de intimidade, ficar de acordo silenciosamente – há muitas coisas que são demasiado delicadas para se pensar nelas, muito menos ainda para delas se falar.
Há uma bondade natural e profunda nas amizades. São compromissos de aceitação. São fortes, sólidas e duradouras. Não têm pressas, tão-pouco são instantâneas. O amor encerra infinitos mistérios, mas para que surja e possa crescer é preciso que o aceitem e que nele se queira investir e trabalhar.
A amizade apenas encontra a sua plena irradiação na maturidade da idade e do espírito.
A Necessidade da Compaixão
Arrebatavam-me os espectáculos teatrais, cheios de imagens das minhas misérias e de alimento próprio para o fogo das minhas paixões. Mas porque quer o homem condoer-se, quando presenceia cenas dolorosas e trágicas, se de modo algum deseja suportá-las? Todavia, o espectador anseia por sentir esse sofrimento que, afinal, para ele constitui um prazer. Que é isto senão rematada loucura? Com efeito, tanto mais cada um se comove com tais cenas quanto menos curado se acha de tais afectos (deletérios). Mas ao sofrimento próprio chamamos ordinariamente desgraça, e à comparticipação das dores alheias, compaixão. Que compaixão é essa em assuntos fictícios e cénicos, se não induz o espectador a prestar auxílio, mas somente o convida à angústia e a comprazer o dramaturgo na proporção da dor que experimenta? E se aquelas tragédias humanas, antigas ou fingidas, se representam de modo a não excitarem a compaixão, e espectador retira-se enfastiado e criticando. Pelo contrário, se se comove, permanece atento e chora de satisfação.
Amamos, portanto, as lágrimas e as dores. Mas todo o homem deseja o gozo. Ora, ainda que a ninguém apraz ser desgraçado, apraz-nos contudo a ser compadecidos. Não gostaremos nós dessas emoções dolorosas pelo único motivo de que a compaixão é companheira inseparável da dor?
O amor e a amizade excluem-se mutuamente.