Passagens de Aristóteles

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O historiador e o poeta não se distinguem um do outro pelo facto de o primeiro escrever em prosa e o segundo em verso. Diferem entre si, porque um escreveu o que aconteceu e o outro o que poderia ter acontecido.

É um absurdo afirmar que um homem deve ter vergonha de ser incapaz de defender-se com seus membros, mas não de ser incapaz de defender-se com o discurso e razão, quando o uso da razão é mais característico de um ser humano do que o uso de seus membros.

A finalidade da arte é dar corpo à essência secreta das coisas, não é copiar sua aparência.

Da mesma maneira que a criança deve viver de acordo com as ordens do seu mestre, a nossa faculdade de desejar deve conformar-se às prescrições da razão.

Coragem Ilusória

Há cinco espécies de coragem, assim denominadas segundo a semelhança: suportam as mesmas coisas, mas não pelos mesmos motivos. Uma é a coragem política: provém da vergonha; a segunda é própria dos soldados: nasce da experiência e do facto de conhecer, não – como dizia Sócrates – os perigos, mas os recursos contra eles; a terceira brota da falta de experiência e da ignorância, e por ela são induzidas as crianças e os loucos, estes quando enfrentam a fúria dos elementos, aquelas quando pegam em serpentes. Outra espécie é a de quem tem esperança: graças a ela, arrostam os perigos aqueles que, muitas vezes, tiveram sorte (…) e os ébrios; o vinho, de facto, excita a confiança.
Outra ainda dimana da paixão irracional, por exemplo, do amor e da ira.
Se alguém está enamorado, é mais temerário que cobarde e enfrenta muitos perigos, como aquele que no Metaponto matou o tirano, ou o cretense de que fala a lenda; o mesmo se passa com a cólera e com a ira. Pois a ira é capaz de nos pôr fora de nós. Por isso, se afiguram também corajosos os javalis, embora não sejam; quando fora de si, têm uma qualidade semelhante,

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Aquele que é incapaz de viver em sociedade, ou que não sente essa necessidade porque é [auto]suficiente, deve ser ou uma fera ou um deus.

Somos o que repetidamente fazemos. A excelência, portanto, não é um efeito, mas um hábito.

As contendas e ódios mais cruéis são os dos irmãos, porque os que muito se amam muito se aborrecem.

Interrogado sobre a diferença existente entre os homens cultos e os incultos, disse: ‘A mesma diferença que existe entre os vivos e os mortos’.