Uma perda pode converter-se num benefício e um benefício, numa perda
Uma perda pode converter-se num benefício e um benefício, numa perda.
Passagens sobre Benefícios
129 resultadosNos benefícios da fortuna, como nos do amor, nunca se passa da imaginação para a realidade sem prejuízo.
Não há nada que envelheça tão depressa como um benefício.
Trabalho E Luz I
Luz e trabalho, eis a divisa imensa
Da nova legião de um mundo novo.
Das águias do porvir fecunde-se o ovo
No vigor do trabalho unido à crença.D’árvore humanidade à luz intensa
Do livre ensino brota o são renovo
Rico de luz se nobilita o povo
Do trabalho na santa recompensa.Trabalham para a luz almas, que alentam
O brilho do trabalho. Os benefícios
Da luz da educação a Deus contentam.Trabalho e luz contra o furor dos vícios,
No trabalho e na luz que a paz sustentam,
Glória ao Liceu de Artes e de Ofícios.
As injúrias devem ser feitas todas de uma só vez, a fim de que, saboreando-as menos, ofendam menos: e os benefícios devem ser feitos pouco a pouco, a fim de que sejam mais bem saboreados.
O benefício que a todos se faz, a nenhum se faz.
O que dificulta a cura é sobretudo a atitude mental de se prender à doença. No tratamento médico em si não existe benefício nem malefício; mas, se um médico que desconhece a Verdade cuidar do enfermo, dará demasiada ênfase à doença, o que fará com que a mente dos familiares do paciente fique presa à doença, e isso se torna um malefício.
A amizade de um grande homem é um benefício dos deuses.
O Ponto mais Alto da Moral Consiste na Gratidão
O ponto mais alto da moral consiste na gratidão. E esta verdade proclamá-la-ão todas as cidades, todos os povos, mesmo os oriundos das regiões bárbaras, neste ponto estão de acordo os bons e os maus. Haverá quem aprecie sobretudo o prazer, outros haverá que julguem preferível o esforço activo; uns consideram a dor como o sumo mal, para outros a dor não será sequer um mal; alguns incluirão a riqueza no sumo bem, outros dirão que a riqueza foi inventada para o mal da humanidade e que o homem mais rico é aquele a quem a fortuna nada encontra para dar; no meio desta diversidade de posições uma coisa há que todos afirmarão, como soe dizer-se, a uma só voz: que devemos gratidão àqueles que nos favorecem. Neste ponto toda esta multidão de opiniões se mostra de acordo, mesmo quando por vezes pagamos favores com injúrias; e a primeira causa de ingratidão é não podermos ser suficientemente gratos. A insensatez chegou ao ponto de se tornar perigosíssimo fazer um grande benefício a alguém; como se considera uma vergonha não pagar o benefício, julga-se preferível não existir ninguém que no-lo faça! Goza em paz o que de mim recebeste; não to reclamo,
Como se pode dizer que a globalização traz benefícios quando são os seus próprios teóricos que reconhecem que estão a produzir-se desigualdades terríveis. A globalização não vai resolver os problemas mundiais, pode é resolver os problemas de uma determinada camada da população mundial. Mas seguramente não são os três mil milhões de pessoas que vivem com dois dólares por dia.
Os benefícios conferidos levam sempre o ónus da gratidão e reconhecimento.
Como a água, quanto mais elevado o bem, mais benefícios espalha
Como a água, quanto mais elevado o bem, mais benefícios espalha, e contudo penetra em lugares escuros que os homens desprezam.
Um benefício recebido é a mais sagrada das dívidas.
O Egoísta Homem Moderno
Um dos problemas mais complicados e mais difíceis dos nossos dias, o de encaminhar para um fim benéfico e utilitário, para o bem real da nossa sociedade, essa exuberância espantosa de prosperidade material, que muito é de temer não materialize excessivamente o espírito popular e não o lance na via de uma ambição desenfreada e subversiva. Esta questão considero-a como a única séria e vital que hoje resta resolver satisfatoriamente, porque a sua resolução é que há-de dizer a razão por que nós gozamos dos incalculáveis benefícios do vapor e das suas aplicações e do telégrafo eléctrico; porque é dela que depende a sorte futura da nossa sociedade, e essa resolução é tanto mais difícil que ela não pode ser a obra da violência, por isso que a violência apressaria o termo fatal do desengano sem que a sociedade estivesse suficientemente preparada para um choque tão violento, e tornaria sangüinária uma revolução que, longe de dever ser um cataclismo para a sociedade, deverá executar-se brandamente. O governo, que deve saber dirigir a verdadeira opinião pública, pode pela sua acção sobre a instrução das classes laboriosas ensinar-lhes a sua posição futura na sociedade e destruir as ambições desenfreadas dos pretendidos amigos do povo…
Os amigos não são para matar o tempo. Servem para preencher as necessidades do outro, não o nosso vazio. Amar é dar-se, não é um negócio de troca de benefícios e prejuízos.
Os homens apressam-se mais a retribuir um dano do que um benefício, porque a gratidão é um peso e a vingança, um prazer.
O hábito tem-lhe amortecido as quedas. Mas sentindo menos dor, perdeu a vantagem da dor como aviso e sintoma. Hoje em dia vive incomparavelmente mais sereno, porém em grande perigo de vida: pode estar a um passo de estar morrendo, a um passo de já ter morrido, e sem o benefício de seu próprio aviso prévio.
Cada adversidade, cada fracasso, cada dor de cabeça carrega consigo a semente de um benefício igual ou maior.
É coisa mais ilustre e mais louvável deixar após si muitos benefícios, do que deixar muitos troféus.
Ambição e Poder
Examinemo-nos no momento em que a ambição nos trabalha, em que lhe sofremos a febre; dissequemos em seguida os nossos «acessos». Verificaremos que estes são precedidos de sintomas cuirosos, de um calor especial, que não deixa nem de nos arrastar nem de nos alarmar. Intoxicados de porvir por abuso de esperança, sentimo-nos de súbito responsáveis pelo presente e pelo futuro, no núcleo da duração, carregada esta dos nossos frémitos, com a qual, agentes de uma anarquia universal, sonhamos explodir. Atentos aos acontecimentos que se passam no nosso cérebro e às vicissitudes do nosso sangue, virados para o que nos altera, espiamos-lhe e acarinhamos-lhe os sinais. Fonte de perturbações, de transtornos ímpares, a loucura política, se afoga a inteligência, favorece em contrapartida os instintos e mergulha-os num caos salutar. A ideia do bem e sobretudo do mal que imaginamos ser capazes de cumprir regozijar-nos-á e exaltar-nos-á; e o feito das nossas enfermidades, o seu prodígio, será tal que elas nos instituirão senhores de todos e de tudo.
À nossa volta, observaremos uma alteração análoga naqueles que a mesma paixão corrói. Enquanto sofrerem o seu império, serão irreconhecíves, presas de uma embriaguez diferente de todas as outras. Tudo mudará neles, até o timbre da voz.