Os grandes estados devem dispensar as alianças e os pequenos não devem contar com elas.
Passagens de Duque de LĂ©vis
26 resultadosO mais vulgar dos absurdos Ă© nĂŁo aceitarmos os meios para atingirmos aquilo que queremos.
O aborrecimento é uma doença de que o trabalho é o remédio; o prazer não passa de um paliativo.
Nada assegura melhor o repouso do coração do que o trabalho do espĂrito.
Existem a beleza que excita, a que comove e a que satisfaz: a melhor Ă© a Ăşltima.
Quando casualmente a adulação não consegue o seu fim, a culpa não é dela, é do adulador.
A maior parte dos desgostos sĂł chegam tĂŁo depressa porque nĂłs fazemos metade do caminho.
A lisonja perde maior nĂşmero de mulheres do que o amor; quando nĂŁo vingam, nĂŁo deve atribuir-se-lhe a culpa, que Ă© toda do lisonjeador.
Se fosses grande, nĂŁo precisarias de andas.
Governar Ă© escolher.
A infidelidade irrita o amor, sem todavia lhe pôr termo. Sabeis o que o mata? São os venenos lentos: o tédio e a saciedade.
A inveja revela a mediocridade; os grandes caracteres nĂŁo conhecem senĂŁo as rivalidades.
O hábito da sabedoria dispensa quase sempre a virtude.
Quantos desejos nĂŁo se enfeitam com o tĂtulo de vontades!
Tudo Ă© relativo, salvo o infinito.
A crĂtica Ă© o imposto que a inveja cobra do mĂ©rito.
Os homens impulsionam os negĂłcios e os negĂłcios arrastam os homens.
Ainda Ă© mais fácil avaliar o espĂrito de um homem pelas suas perguntas do que pelas suas respostas.
Tudo Ă© grande no templo do favor excepto as portas, que sĂŁo tĂŁo baixas, que por elas apenas se pode entrar de rastos.
Com a soma da felicidade que se perde neste mundo, poderiam ser felizes muitos desgraçados.