É indispensável conciliar o liberalismo polĂtico com o intervencionismo social e econĂłmico.
Passagens de Francisco Sá Carneiro
117 resultadosÉ certo que somos muito propensos a personalizar as questões, o que inibe que elas sejam postas com a independência e a objectividade necessárias.
O valor essencial da liberdade sem a igualdade torna-se aristocrático privilégio de uns quantos.
Fartos da Demagogia e do Sectarismo
E os Portugueses? Fartos dos malabarismos que os partidos do poder fizeram para a ele se manterem agarrados, fartos da demagogia e do sectarismo, correspondem a esta crise polĂtica com uma atitude de profunda indiferença, que Ă© altamente preocupante em democracia. (…) Face a esta crise nacional, face a um paĂs angustiado, desagregado e Ă deriva, em que se fracionaram os sentidos de solidariedade e de interesse nacional para serem substituĂdos por uma polĂtica do salve-se quem puder, o Povo PortuguĂŞs esperava que este debate lhe trouxesse finalmente uma esperança nova de ver os partidos discutirem aqui os verdadeiros problemas nacionais, de ver os partidos reconsiderarem aqui as suas posições, reconhecerem os seus erros, disporem-se a encetar vida nova.
Considero-me muito mais a pessoa que resolveu trabalhar ao nĂvel da intervenção Ă©tica do que um polĂtico.
Quem quer constituir famĂlia procura casa e emprego e nĂŁo os encontra. Os que trabalharam toda uma vida veem-se, no fim dela, condenados a morrer Ă mĂngua.
Sempre que há concentração de poderes abre-se a porta ao autoritarismo, precursor da ditadura, aniquiladora das liberdades.
Todos os polĂticos responsáveis sabem que nĂŁo se pode prometer aos Portugueses senĂŁo tempos duros. E que se lhes nĂŁo pode oferecer nada a curto prazo, excepto sacrifĂcios e trabalho paciente.
Vou a poucos sĂtios sociais. BoĂ©mia? Nunca!
É muito mais favorável lidar com grupos económicos nacionais do que ficar subordinado a multinacionais.
Deitar-me tarde? Não. Só se for indispensável.
Sectores como a saúde, educação e outros fazem parte das atribuições e são responsabilidade do sector público.
Há uma crise económica e social de proporções alarmantes para as nossas possibilidades efectivas de momento; há a própria crise da nossa identidade como Povo.
Se eu fosse um bicho, seria um elefante.
O paĂs real quer coisas práticas, ver as questões resolvidas com pragmatismo e eficácia. Quer o fim da total instabilidade que se verifica há uns anos na sociedade portuguesa.
O socialismo democrático, na Europa, enraĂza na Ă©tica cristĂŁ, no humanismo e na filosofia clássica.
Eu considero que uma liberdade dependente de poder discricionário do Governo não é uma verdadeira liberdade; fica à mercê do poder.
Há quem tema o resultado do voto. Mas temer o resultado das eleições é duvidar do Povo Português.
Qualquer espécie de progresso depende do reconhecimento efectivo de direitos e liberdades da pessoa: sem ele não vale a pena julgarmos que andamos para a frente.
Nós, Partido Social Democrata, não temos qualquer afinidade com as forças de direita, nós não somos nem seremos nunca uma força de direita.