O Sonho Do AstrĂłlogo
As fulgurosas, rĂștilas estrelas
Como mundos de mundos seculares,
Formando uns arquipélagos, uns mares
De luz â como eu deslumbro o olhar ao vĂȘ-las.Ah! se como eu sei compreendĂȘ-las,
Sentir-lhes os seus filtros salutares,
Pudesse, da amplidĂŁo fria dos ares
ArrancĂĄ-las, na mĂŁo sempre trazĂȘ-las;Que vagalhĂ”es de assombros palpitantes
NĂŁo me viriam perpassar, faiscantes,
Dentro do ser, nuns doutros murĂșrios.Eu saberia muito mais a causa
Da evolução que nunca teve pausa,
Que Ă© uma audĂĄcia transbordando em rios.