PrincĂpio
NĂŁo tenho deuses. Vivo
Desamparado.
Sonhei deuses outrora,
Mas acordei.
Agora
Os acĂșleos sĂŁo versos,
E tacteiam apenas
A ilusĂŁo de um suporte.
Mas a inércia da morte,
O descanso da vide na ramada
A contar primaveras uma a uma,
Também me não diz nada.
A paz possĂvel Ă© nĂŁo ter nenhuma.