XIII

Nise ? Nise ? onde estás ? Aonde espera
Achar te uma alma, que por ti suspira,
Se quanto a vista se dilata, e gira,
Tanto mais de encontrar te desespera!

Ah se ao menos teu nome ouvir pudera
Entre esta aura suave, que respira!
Nise, cuido, que diz; mas Ă© mentira.
Nise, cuidei que ouvia; e tal nĂŁo era.

Grutas, troncos, penhascos da espessura,
Se o meu bem, se a minha alma em vĂłs se esconde,
Mostrai, mostrai me a sua formosura.

Nem ao menos o eco me responde!
Ah como Ă© certa a minha desventura!
Nise ? Nise ? onde estás ? aonde ? aonde ?