Eu quero desaprender, quero nĂŁo saber, quereria mesmo nĂŁo saber ler nem escrever a minha prĂłpria lĂngua. Eu sei lá o que queria! NĂŁo faça caso do meu mau humor de hoje: a pantera está rabugenta e tem agora, neste mesmo momento em que a noite se vai cerrando, a nostalgia das clareiras das suas florestas onde a esta mesma hora acordava, se espreguiçava, lançava o seu rugido e, de rins flexĂveis, esbelta como uma onda, lá ia em busca de presa ou de amor…