Frases sobre Absoluto

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Frases de absoluto escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

A mente é actividade absoluta. A mente corre, o ser senta-se. A periferia move-se, o centro não se move.

A paz não tem figura nem desejo absoluto; viver em paz não é viver; (…) a paz é um absurdo, como a realidade concreta é um absurdo que é preciso recriar para que se torne afecto do homem, obra sua.

O imperativo de não torturar deve ser categórico, não hipotético; tortura é um mal absoluto, não relativo; não existem torturas más e outras benéficas.

As qualidades dos portugueses atingem um máximo de eficácia em situações de confusão. Os nossos talentos, para o desenrascanço, para o improviso, para a invenção, pura e simplesmente só se exercem com proveito absoluto quando impera a confusão. Na nossa história vemos que foi só nas épocas de grande confusão e confusionismo que demos conta do recado. De resto não.

Por uma necessidade absoluta e incontrolável, a natureza determinou-nos a julgar tanto quanto a respirar e a sentir.

A não-violência absoluta é a ausência absoluta de danos provocados a todo o ser vivo. A não-violência, na sua forma activa, é uma boa disposição para tudo o que vive. É o amor na sua perfeição.

Confrontem-se com um cadáver pelo menos uma vez. A ausência absoluta de vida é o confronto mais perturbador e desafiante que alguma vez irão ter.

Não existe desespero tão absoluto quanto aquele que surge nos primeiros momentos de nosso primeiro grande sofrimento, quando não conhecemos ainda o que é ter sofrido e ser curado, ter se desesperado e recuperado a esperança.

Não existe nada absoluto, tudo é relativo. Por isso devemos julgar de acordo com as circunstâncias.

A liberdade absoluta não existe: o que existe, é a liberdade de escolher qualquer coisa, e a partir daí tornar-se comprometido com sua decisão.

As crianças, nem é preciso dizê-lo, são crudelíssimas. Nascem selvagens, infinitamente mais mesquinhas do que pretendeu Rousseau – e naquelas idades, desprovidas tantas vezes dos mais básicos códigos de socialização (que muitas não chegarão a integrar), estão ainda perigosamente próximas da irracionalidade absoluta.

Em termos absolutos, o homem é um valor imponderável, inteiro e perfeito como um dogma. Mas em termos relativos, sociais, o homem é o que vale para os seus semelhantes. E é na contradição de medida que vai de próximo a próximo que consiste o drama de ninguém conseguir ser ao mesmo tempo amado em Tebas e Atenas.

Só uma obediência passiva, sem revoltas nem sorrisos, tão escrava como a revolta, é o sistema espiritual adequado à exterioridade absoluta da nossa vida serva.