Civilização é a sequência de séculos de disciplina.
Frases de António de Oliveira Salazar
49 resultadosEm política acontece que as mesmas palavras traduzam realidades diferentes e que coisas semelhantes possuam nomes contrários.
Se o mundo não conhece um longo período de idealismo, de espiritualismo, de virtudes cívicas e morais, não me parece que seja possível ultrapassar as dificuldades do nosso tempo.
A gratidão pertence à História, não à política.
…Imaginar, como fazem muitas vezes, que as liberdades públicas estão ligadas à democracia e ao parlamentarismo, é não ter em conta as realidades mais evidentes da vida pública e social de todos os tempos.
E como é da essência mesma do poder procurar manter-se, haverá sempre um número mais ou menos grande de princípios que o poder não deixará discutir, isto é, a propósito dos quais a liberdade não existe.
Falta de perseverança – defeito capital da nossa raça…
É necessária a política no governo das nações mas fazer política não é governar.
Os fados amolecem o caráter português, esvaziam a alma das suas energias e incitam à inação.
O poder só pode agradar aos tolos ou aos predestinados. Os tolos desejam-no pelas vantagens que dele esperam. Os predestinados gozam-no pelo que para eles representa.
A família é a mais pura fonte dos factores morais da produção.
O mundo parece ter perdido o hábito de pensar e a culpa talvez caiba a uma acumulação de sofrimentos. Convém reeducar este mundo, aliás afogado em intelectualismo.
Praticamente tudo o que parece é, quer dizer, as mentiras, as ficções, os receios, mesmo injustificados, criam estados de espírito que são realidades políticas: sobre elas, com elas e contra elas se tem de governar.
Um decreto a reconhecer a cidadania faz-se em minutos e pode fazer-se já; um cidadão, isto é, o homem pleno e conscientemente integrado numa sociedade política civilizada leva séculos a fazer.
Para a formação da consciência pública, para a criação de determinado ambiente, dada a ausência de espírito crítico ou a dificuldade de averiguação individual, a aparência vale a realidade, ou seja: a aparência é uma realidade política.
Cremos que a guerra é um mal, mesmo quando é uma necessidade, mas sabemos que há para os povos outros males maiores, porque os há que excedem a morte e a miséria – são a sua desonra e aniquilamento.
Somos um país pequeno, com problemas sérios, e não podemos aderir a frentes débeis, só com o fim de proclamar que – brincamos às democracias.
Deve o Estado ser tão forte que não precise de ser violento.
Somos um país grande, não somos um país pequeno. Comandamos interesses muitas vezes importantes, e isto no Mundo. Nós continuamos aferrados à ideia de que somos pequenos, flamamos em pequeno. Há que fazer tudo em grande. Mas somos para aí uns pobres e parecemos não ter envergadura para isso.
O homem do Estado jamais encontrará alguma coisa útil ou eficaz nos trocadilhos de palavra, nas acrobacias da inteligência ou no desvairo das imaginações exaltadas.