Frases de António Vieira

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Frases de António Vieira. Conheça este e outros autores famosos em Poetris.

Como o que há basta para a ambição dos presentes, não querem aventurar nada com a esperança, porque possuem o que nunca esperaram.

Quando o amor deixa de ser credor, só então é pobre. Finalmente, ser tão grande o amor que se não possa pagar, é a maior glória de quem ama…

Quem nas asas da fama voa também padece, porque não há asas sem penas, ainda que estas sejam as plumagens com que o benemérito se adorna.

Grande miséria é que não bastem os serviços, o amor e a verdade para conservar a graça dos príncipes e que baste a calúnia para se perder.

Nenhuma coisa se pode prometer à natureza humana mais conforme a seu maior apetite, nem mais superior a toda a sua capacidade, que a notícia dos tempos e sucessos futuros.

Muitos diferentes visos fazem as acções generosas aos olhos da inveja, conforme a luz a que se opõe, e logo se vêem com agrados ou com defeitos.

Três mais há neste mundo pelos quais anelam, pelos quais morrem e pelos quais matam os homens: mais fazenda; mais honra; mais vida.

Os brutos distinguem-se dos homens, em que os homens se governam pelo entendimento, e os brutos pelos sentidos.

Entre todas as injustiças, nenhumas clamam tanto ao Céu como as que tiram a liberdade aos que nasceram livres e as que não pagam o suor aos que trabalham.

Entregar o coração com os olhos abertos, é querer a vista por prémio do amor: entregar o coração com os olhos fechados, é não querer no amor nem o prémio da vista.