Frases de António Vieira

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Frases de António Vieira. Conheça este e outros autores famosos em Poetris.

Os que pela experiência do que têm visto crêem o que está prometido, vê-lo-ão, porque são dignos de o verem; os que não crêem, ou não querem crer, a sua mesma incredulidade será a sua sentença e já que o não creram, não o verão.

O amor essencialmente é união, e quanto mais une ou procura unir os que se amam, tanto maiores efeitos tem, e tanto maiores afectos mostra de amor.

Vemos que todo este mundo é vaidade, que a vida é um sonho, que tudo passa, que tudo acaba, e que nós havemos de acabar primeiro que tudo, e vivemos como se fôramos imortais, ou não houvera eternidade.

Mais aptos e capazes são dos grandes lugares os que pretendidos os recusam, que os que ambiciosos os pretendem.

Os Portugueses não se contentam com se lhes dar o pão partido; há-se-lhes de dar todo o pão, sob pena de não ficarem contentes. Daqui se segue que nunca é possível que o estejam.

As batalhas mais invencíveis são as do entendimento, porque onde as feridas não tiram sangue, nem a fraqueza se vê pela cor, nenhum sábio se confessa vencido.

Assim como há esperanças que tardam, há esperanças que vêm. (…) As esperanças que tardam tiram a vida; as esperanças que vêm, não só não tiram a vida, mas acrescentam os dias e os alentos dela.

A primeira coisa que morre em o homem é a língua e a última coisa que lhe acaba é o coração. Será talvez porque a língua é que viveu mais desunida e por isso mais solta. O coração morre com menos pressa, porque todo o sangue se une para sua defesa.

Como temo que os que condenam as coisas novas sejam aqueles que não podem dizer senão as muito velhas, e pode ser que muito remendadas!

A esperança promete bens, o temor ameaça males, e entre promessas e ameaças tanto vem a se padecer o que se espera, como o que se teme.