Frases sobre Bocas

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Frases de bocas escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

Escrever pode tornar a pessoa louca. Ela tem que levar uma vida pacata, bem acomodada, bem burguesa. SenĂŁo a loucura vem. É perigoso. É preciso calar a boca e nada contar sobre o que se sabe e o que se sabe Ă© tanto, e Ă© tĂŁo glorioso.

O problema resulta estrutural para a mĂșsica popular portuguesa contemporĂąnea: as letras sĂŁo hoje meros alinhamentos mĂ©tricos para preencher os espaços sonoros vazios. É carregar pela boca – e, para quem Ă©, bacalhau basta.

Faça sempre lĂșcido o que vocĂȘ disse que faria bĂȘbado. Isso o ensinarĂĄ a manter sua boca fechada.

Acordar na manhã seguinte com gosto de corrimão de escada na boca: mais frustração que ressaca, desgosto generalizado que aspirina alguma cura.

Oh chega de decepçÔes, estou tão machucada, me doem a nuca, a boca, os tornozelos, fui chicoteada nos rins. Um sopro de vida

Na nossa vida profissional e social, em vez de comunicarmos frontalmente, damos «toques» uns aos outros. Nunca emperramos. Damos uns toques. Nunca desembuchamos. Damos uns lamirés. Circulamos, cheiramos, vemos como param as coisas. Chegamos a fazer uma coisa intraduzível: «inteiramo-nos». Em vez de falar, mandamos umas bocas. Em vez de nos atirarmos ao assunto, soltamos umas indirectas.

O homem que fica no alto da colina com a boca aberta esperarå um longo tempo até um pato assado caia nela.

Nem o perfume dos cravos,
Nem a cor das violetas,
Nem o brilho das estrelas,
Nem o sonhar dos poetas,

Pode igualar a beleza
Da primorosa flor,
Que abre na tua boca
O teu riso encantador.

Que heroĂ­nas somos nĂłs Ă s vezes! E que covardes!… Esmagam-nos e nĂłs rimos; fazem-nos desgraças e nĂłs cantamos! Mas que risos… mas que cançÔes! Risos que sĂŁo lĂĄgrimas, cançÔes que sĂŁo soluços… e os olhos hĂșmidos sĂŁo para o mundo olhos que falam de amor, e as boas contraĂ­das sĂŁo, para todos, bocas que riem Ă s gargalhadas! E assim se escreve a histĂłria… e assim decorre a vida…

Somos prisioneiros da vida e temos que suportĂĄ-la atĂ© que o Ășltimo viaduto nos invada pela boca adentro e viaje eternamente em nossos corpos

Para morder o prĂłximo Ă© mais prĂłpria a boca de uma velha desdentada, do que os formosos dentes da mais florida juventude.

Os gracejos (ditos espirituosos) sĂŁo como o sal: em dose adequada dĂŁo sabor Ă  vida, mas se passarem dos limites, tornam a vida desagradĂĄvel. Gracejos de bom-gosto sĂŁo como pargo assado e temperado com sal: agrada ao paladar por seu sabor suave. Assim sĂŁo os gracejos que de vez em quando saem da boca de pessoas discretas.