ImplacĂĄveis devem ser os furacĂ”es, que nos forçam a buscar paz de espĂrito na boca de uma arma.
Frases sobre Bocas
120 resultadosA natureza deu-nos duas orelhas e uma só boca para nos advertir de que se impÔe mais ouvir do que falar.
Nas mandĂbulas da Morte,
Na boca do Inferno.
Escrever pode tornar a pessoa louca. Ela tem que levar uma vida pacata, bem acomodada, bem burguesa. SenĂŁo a loucura vem. Ă perigoso. Ă preciso calar a boca e nada contar sobre o que se sabe e o que se sabe Ă© tanto, e Ă© tĂŁo glorioso.
O problema resulta estrutural para a mĂșsica popular portuguesa contemporĂąnea: as letras sĂŁo hoje meros alinhamentos mĂ©tricos para preencher os espaços sonoros vazios. Ă carregar pela boca â e, para quem Ă©, bacalhau basta.
Faça sempre lĂșcido o que vocĂȘ disse que faria bĂȘbado. Isso o ensinarĂĄ a manter sua boca fechada.
Acordar na manhã seguinte com gosto de corrimão de escada na boca: mais frustração que ressaca, desgosto generalizado que aspirina alguma cura.
Em boca fechada nĂŁo entra mosca.
Ă verdade que se mente com a boca; mas a careta que se faz ao mesmo tempo diz, apesar de tudo, a verdade.
Oh chega de decepçÔes, estou tão machucada, me doem a nuca, a boca, os tornozelos, fui chicoteada nos rins. Um sopro de vida
Na nossa vida profissional e social, em vez de comunicarmos frontalmente, damos «toques» uns aos outros. Nunca emperramos. Damos uns toques. Nunca desembuchamos. Damos uns lamirĂ©s. Circulamos, cheiramos, vemos como param as coisas. Chegamos a fazer uma coisa intraduzĂvel: «inteiramo-nos». Em vez de falar, mandamos umas bocas. Em vez de nos atirarmos ao assunto, soltamos umas indirectas.
O homem que fica no alto da colina com a boca aberta esperarå um longo tempo até um pato assado caia nela.
Nem o perfume dos cravos,
Nem a cor das violetas,
Nem o brilho das estrelas,
Nem o sonhar dos poetas,Pode igualar a beleza
Da primorosa flor,
Que abre na tua boca
O teu riso encantador.
O beijo Ă© uma estrofe que duas bocas rimam.
O beijo Ă© flor no canteiro ou desejo na boca?
Que heroĂnas somos nĂłs Ă s vezes! E que covardes!… Esmagam-nos e nĂłs rimos; fazem-nos desgraças e nĂłs cantamos! Mas que risos… mas que cançÔes! Risos que sĂŁo lĂĄgrimas, cançÔes que sĂŁo soluços… e os olhos hĂșmidos sĂŁo para o mundo olhos que falam de amor, e as boas contraĂdas sĂŁo, para todos, bocas que riem Ă s gargalhadas! E assim se escreve a histĂłria… e assim decorre a vida…
A boca beijada nĂŁo guarda marca de ĂȘxtase; ele fica na boca de quem a beijou.
Somos prisioneiros da vida e temos que suportĂĄ-la atĂ© que o Ășltimo viaduto nos invada pela boca adentro e viaje eternamente em nossos corpos
Para morder o prĂłximo Ă© mais prĂłpria a boca de uma velha desdentada, do que os formosos dentes da mais florida juventude.
Os gracejos (ditos espirituosos) sĂŁo como o sal: em dose adequada dĂŁo sabor Ă vida, mas se passarem dos limites, tornam a vida desagradĂĄvel. Gracejos de bom-gosto sĂŁo como pargo assado e temperado com sal: agrada ao paladar por seu sabor suave. Assim sĂŁo os gracejos que de vez em quando saem da boca de pessoas discretas.