Frases sobre Cinema

57 resultados
Frases de cinema escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

Acham que sou uma pessoa reclusa, com hábitos excêntricos e criativos. Não é verdade. Levo uma vida de classe média com minha família, e fazer cinema não é minha prioridade.

Aqueles que amam a vida não lêem. Nem sequer vão ao cinema, na realidade. Independentemente de tudo o que possa ser dito, o acesso ao universo artístico é mais ou menos inteiramente a preservação daqueles que estão um pouco fartos do mundo.

O cinema dá-nos a possibilidade de, a partir da câmara, repor a vida além da Morte e simular a ressurreição, inclusive a dos grandes heróis da literatura.

Hoje vai-se ver filmes cada vez mais à pressa, cada vez com menos atenção, não exatamente predisposto a confiar [na projeção], a não ser nos efeitos especiais e nos efeitos sonoros espetaculares. A projeção já não chega. A crença no cinema está muito diminuída, [e isso] é terrível porque o que há de mais belo no homem é a sua humanidade, a sua capacidade de confiar nos outros, de ver a imagem dos outros.

Falar sobre sonhos é como falar de filmes, uma vez que o cinema utiliza a linguagem dos sonhos; anos podem passar em um segundo e você pode ir de um local para outro. É uma linguagem feita de imagens. E no verdadeiro cinema, cada objeto e cada luz significa alguma coisa, como em um sonho.

Tenho as minhas convicções, mas tenho sempre medo que essas convicções pareçam demasiado particulares, quando eu queria ter uma visão genérica do que é o cinema.

“O Cinema é o espelho da vida”. E não só é o espelho da vida como não há outro, é o único espelho da vida. E sendo-o é também a memória da vida.

Detesto o american way of life, mas em cinema tiro-lhes o chapéu. Eles percebem que o cinema não é só uma arte, é uma indústria.

Os meus filmes têm histórias um pouco profundas, às vezes difíceis de compreender. Por isso, filmo-os da forma mais clara possível. É preciso que o cinema seja claro, porque tudo o resto (as paixões, a vida), não o é.

Como realizador, estou preso ao contexto. Posso fazer tudo o que quiser, mas sempre dentro do contexto. E do contexto dos filmes da Agustina eu nunca saí. Como do Régio ou do Camilo, também nunca saí. Esse é o meu respeito pelos autores, que é muito forte. Mas eu faço cinema, não faço literatura.