Frases sobre Cores

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Frases de cores escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

Eloquência é a arte de persuadir oralmente os tolos de que o branco é a cor que parece ser. Inclui o dom de fazer qualquer cor parecer branca.

Na realidade trabalha-se com poucas cores. O que dá a ilusão do seu numero é serem postas no seu justo lugar.

No conto tudo precisa ser apontado num risco leve e sóbrio: das figuras deve-se ver apenas a linha flagrante e definidora que revela e fixa uma personalidade; dos sentimentos apenas o que caiba num olhar, ou numa dessas palavras que escapa dos lábios e traz todo o ser; da paisagem somente os longes, numa cor unida.

As necessidades de um ser humano são sagradas. Sua satisfação não pode estar subordinada a razões de estado, ou por qualquer consideração de dinheiro, nacionalidade, raça ou cor, ou quanto a moral ou qualquer outro valor atribuído ao ser humano em questão, ou a qualquer outro tipo de consideração.

Quando é que eu serei da tua cor, Do teu plácido e azul encanto, Ó claro dia exterior, Ó céu mais útil que o meu pranto?

Via de regra, não se empregam nesses compêndios as cores intermediárias, pois os seus autores parecem desconhecer a virtude dos matizes e o truísmo de que a História não pode ser escrita apenas em preto e branco.

A fé é a coisa mais complexa que eu conheço. Supõe-se que acreditemos todos na mesma coisa de forma diferente. É como se estivéssemos todos comendo do mesmo prato com colheres de várias cores.

A gramática, a mesma árida gramática, transforma-se em algo parecido a uma feitiçaria evocatória; as palavras ressuscitam revestidas de carne e osso, o substantivo, em sua majestade substancial, o adjectivo, roupa transparente que o veste e dá cor como um verniz, e o verbo, anjo do movimento que dá impulso á frase.

Devemos absorver a cor da vida, mas não recordar os seus detalhes. Os detalhes são sempre vulgares.

Nas almas medíocres e superficiais actua sobretudo a realidade transitória das linhas e dos sons, das formas e das cores. As naturezas elevadas, ao contrário, são sempre objectivas e metafísicas.

Enquanto a cor da pele dos homens for mais importante do que o brilho dos olhos, haverá guerra.

Morre lentamente quem não muda de marca, não se arrisca a vestir uma nova cor ou não conversa com quem não conhece.

A alma, ao contrário do que tu supões, a alma é exterior: envolve e impregna o corpo como um fluido envolve a matéria. Em certos homens a alma chega a ser visível, a atmosfera que os rodeia tomar cor. Há seres cuja alma é uma contínua exalação: arrastam-na como um cometa ao oiro esparralhado da cauda – imensa, dorida, frenética. Há-os cuja alma é de uma sensibilidade extrema: sentem em si todo o universo. Daí também simpatias e antipatias súbitas quando duas almas se tocam, mesmo antes da matéria comunicar. O amor não é senão a impregnação desses fluidos, formando uma só alma, como o ódio é a repulsão dessa névoa sensível. Assim é que o homem faz parte da estrela e a estrela de Deus.

A morte nunca se aprende, mas pode-se saber-se de cor. As guerras sabem-no. E as epidemias. E um simples agente funerário.