Nunca se empregam os homens na luz que vêem, senão nos defeitos que a luz lhes mostra.
Frases Curtas de António Vieira
187 resultadosOs textos são da justiça, as interpretações podem ser da lisonja.
No golfo de uma privança, nunca o perigo é mais certo, que quando a fortuna é mais próspera.
O livro visto por fora, não mostra nada; por dentro está cheio de mistérios.
Nem todos os futuros são para desejar, porque há muitos futuros para temer.
Quem não lê, não quer saber; quem não quer saber, quer errar.
Bem fora que pudera mais com os homens, a memória, que a esperança.
Quem só dá aos particulares, diminui o poder, porque se faz senhor de poucos.
Saudar com os iguais é acto de amizade, com os maiores de urbanidade, e com todos de humanidade.
O que dá e tira os reinos do mundo é o direito das armas.
Mais fácil é unir distâncias, que casar opiniões e entendimentos.
Nada receia perder, quem nada espera interessar.
Não há leis tão justas e leves que não necessitem de quem as faça executar e guardar.
O uso de ver tem fim com a vida, o apetite de ser visto não acaba com a morte.
O Sol pode fazer dias longos: dias grandes só os fazem e podem fazer as acções.
Porque importa pouco o ter tomado, se se não conservar o que se tomou.
As varas do poder, quando são muitas, elas mesmo se comem, como famintas sempre de maiores postos.
A Esperança é um afecto que, suspirando sempre por ver, vive de não ver, e morre com a vista.
Em havendo olhos maus, não há obras boas.
Não descuidar da sucessão, é reconhecer a mortalidade.