Cai, orvalho de sangue do escravo,
Frases Curtas de Castro Alves
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Não sabes, criança? Estou louco de amores…
Povo! Povo infeliz! Povo mártir eterno,
Tu és do cativeiro o Prometeu moderno…
Livros… livros à mão-cheia
e manda o povo pensar.
O riso é a estrela do horizonte da alma.
A justiça do escravo está na força.
Trema a terra de susto aterrada…
Oh! bendito o que semeia
Livros, livros, à mancheia
E manda o povo pensar…
Bendito aquele que semeia livros e faz o povo pensar.
O livro – esse audaz guerreiro
que conquista o mundo inteiro
sem nunca ter Waterloo…
Ai! Que vale a vingança, pobre amigo. Se na vingança, a honra não se lava?
O livro caindo na alma,
é germe que faz a palma,
é chuva que faz o mar.
Tu és a estrela vésper que alumia aos pastores das arcádias dos fraguedos.
E bradei: ‘Meu canto, voa,
Terra ao longe! terra à proa!
Vejo a terra do porvir!
Cresce, cresce, seara vermelha,
cresce, cresce, vingança feroz.
Amemos, porque o amor é um santo escudo.