O mistério da relação entre Deus e o homem não procura publicidade, porque ela não o tornaria verdadeiro. Requer antes os modos do silêncio. Cabe depois a cada um de nós descobrir, justamente no silêncio, as características do mistério de Deus na nossa vida pessoal.
Frases sobre Deus
1232 resultadosO dom do temor de Deus conclui a série dos sete dons do Espírito Santo. Não significa ter medo de Deus: saibamos bem que Deus é Pai e que nos ama e quer a nossa salvação e perdoa sempre, sempre; por isso não há razões para ter medo d’Ele! O temor de Deus é o dom que nos recorda de como somos pequenos diante de Deus e do Seu amor e que o nosso bem está em abandonar-nos a Ele com humildade.
É Deus que chama; mas é importante ter uma relação quotidiana com Ele, escutá-Lo em silêncio no íntimo de nós mesmos.
O selo do batismo nunca se perde! E se uma pessoa se torna um bandido e se mancha com as piores injustiças e os piores delitos, o selo desaparece? Não. Aquela pessoa continua ser filha de Deus, uma filha que age contra Deus, mas Deus jamais renega os Seus filhos.
A vida cristã é o caminho humilde de uma consciência que nunca é rígida, mas está sempre em relação com Deus, que sabe arrepender-se e, na sua pobreza, confiar-se a Ele, sem nunca presumir de bastar-se a si mesma. Assim se superam as edições revistas e atualizadas daquele mal antigo, denunciado por Jesus na parábola: a hipocrisia, a duplicidade de vida, o clericalismo que se faz acompanhar de legalismo, o afastamento do povo.
Recebemos tantos dons diferentes porque somos todos filhos de Deus e todos somos amados de um modo único. Ai de nós se tais dons se tornarem motivo de inveja, de divisão, de ciúmes! Como recorda o apóstolo Paulo no capitulo 12 da sua primeira Carta aos Coríntios, todos os carismas são importantes aos olhos de Deus e, ao mesmo tempo, ninguém é insubstituível.
Jamais devemos pôr condições a Deus! Confiar no Senhor quer dizer aderir aos Seus desígnios sem pretender nada.
Qual é o nome de Deus? Somos nós, cada um de nós. Ele toma os nossos nomes para fazer deles o Seu nome. Eu sou o Deus de Abraão, de Jacob, de Pedro, de Marieta, de Armony, de Marisa, de Simão, de todos. Toma o Seu nome de todos nós. O nome de Deus é qualquer de nós.
O segundo dom do Espírito Santo é a inteligência. Nãos se trata aqui da inteligência humana, da capacidade intelectual de que possamos ser mais ou menos dotados. É, pelo contrário, uma graça que só o Espírito Santo pode infundir e que suscita a capacidade de ir além do aspeto externo da realidade e de sondar a profundidade do pensamento de Deus.
É importante recordar que as questões pelas quais tantos se afadigam não são o «todo». Só Deus é «o todo», e é a Ele que, no fim, cada um de nós deverá apresentar-se a prestar contas.
«Eu sou o Senhor teu Deus.» Há um possessivo; há uma relação: pertence-se-Lhe. Deus não é um estranho: é o teu Deus. Isto ilumina todo o Decálogo e desvela também o segredo de agir cristão, porque é a mesma atitude de Jesus, que diz: «Tal como o Pai me amou, também eu vos amei» (João 15:9).
Há uma só palavra de Jesus: a própria Cruz. A Cruz é a palavra com a qual Deus respondeu ao mal do mundo.
Só o amor preenche os vazios, os abismos negativos que o mal abre no coração e na história. Só o amor pode fazer isto, e é esta a glória de Deus!
Há a oração da manhã e a da noite. Todavia, quando estamos sem fôlego, assoberbados pelas dificuldades, pelos contratempos, pela fadiga, pode ser útil repetir durante o dia uma breve oração. Por exemplo: «Eu sou a presença de Deus. Senhor, enche-me de Ti.»
O texto bíblico não diz: «Deus pronunciou estes mandamentos», mas «estas palavras». A tradição hebraica chamará sempre ao Decálogo «as Dez palavras». Portanto, porque usa o Autor sagrado, logo aqui, o termo «Dez Palavras», e não «Dez Mandamentos»? Há uma diferença entre uma ordem e uma palavra. A ordem é uma comunicação que não requer diálogo. A palavra, em vez disso, é o meio essencial da relação como diálogo.
Deus Pai cria por meio da Sua palavra, e o Seu Filho é a palavra feita carne. O amor nutre-se de palavras, como também a educação e a colaboração.
Agrada-me ver a santidade no paciente povo de Deus: nos pais que criam com tanto amor os filhos, nos homens e nas mulheres que trabalham para levar o pão para casa, nos doentes, nas religiosas idosas que continuam a sorrir. Nessa constância para andar em frente dia após dia vejo a santidade da Igreja. Esta é tantas vezes a santidade «da porta ao lado», daqueles que vivem perto de nós e são um reflexo da presença de Deus.
Na noite de Pentecostes, a «respiração» do Cristo Ressuscitado enche de vida os pulmões da Igreja; e, com efeito, as bocas dos discípulos, «cheios o Espírito Santo» (Atos dos Apóstolos 2: 1-11), abrem-se para proclamar a todos as grandes obrar de Deus.
A preocupação paternal de Deus é solícita para com todos, como o bom pastor faz com os rebanhos, mas é particularmente sensível às necessidades da ovelha ferida, cansada ou doente.
No rito de acolhimento, pergunta-se o nome do candidato, porque o nome indica a identidade de uma pessoa. Quando nos apresentamos, dizemos imediatamente o nosso nome: «Chamo-me assim», para sair do anonimato; anónimo é quem não tem um nome. Para sair do anonimato dizemos imediatamente o nosso nome. Sem nome somos desconhecidos, sem direitos nem deveres. Deus trata cada um de nós pelo nome, amando-nos individualmente, na realidade concreta da nossa história.