Frases sobre Deus de Papa Francisco

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Frases de deus de Papa Francisco. As mais belas frases e mensagens de Papa Francisco para ler e compartilhar.

A presença de Deus no seio da humanidade não se realizou num mundo ideal, idílico, mas neste mundo real, marcado por tantas coisas boas e más, marcado por divisões, malvadezes, pobreza, prepotências e guerras. Ele optou por habitar a nossa história como ela é, com todo o peso dos seus limites e dos seus dramas, das nossas dificuldades, dos nossos pecados.

O mistério da Encarnação é talvez maior ainda do que o da Ressurreição. Porque um Deus que se faz menino e depois rapaz e depois homem, quando morre não pode senão ressuscitar.

Também a encarnação, o assumir por parte de Deus de um corpo humano, quis significar que o próprio Deus não podia ser amor sem se tornar rosto. Assim, alguns homens O viram, tocaram com as mãos nas feições de Jesus de Nazaré. O amor pede, reclama um rosto, e quem quer que conheça as Escrituras sabe que quem procura Deus procura um rosto.

Detenhamo-nos diante do Menino de Belém. Deixemos que o nosso coração se comova; não tenhamos medo disso. Não tenhamos medo de que o nosso coração se comova! Precisamos de que o nosso coração se comova. Deixemo-lo aquecer pela ternura de Deus; precisamos das Suas carícias. As carícias de Deus dão-nos paz e força.

Nossa Senhora nunca se afastou do amor: toda a sua vida, todo o seu ser é um «sim» àquele amor, é um «sim» a Deus. Mas não foi fácil para Ela, certamente! Quando o Anjo Lhe chama «cheia de graça», Ela permanece «muito conturbada», porque na Sua humildade sente-Se um nada diante de Deus.

O Natal é o encontro com Deus que nasce na pobreza da gruta de Belém para ensinar o poder da humildade. Com efeito, o Natal é também a festa da luz que não é aceite pela gente «eleita», mas pela gente pobre e simples que esperava do Senhor a salvação.

A Virgem é quem, mais do que ninguém, contemplou Deus no rosto humano de Jesus. Ajudada por S. José, envolveu-O em panos e aconchegou-O na manjedoura.

Deus escolheu nascer e crescer numa família humana, não numa grande cidade, mas numa periferia quase invisível, até, aliás, mal-afamada. Os próprios Evangelhos o recordam, quase como uma maneira de dizer: «De Nazaré pode vir alguma coisa boa?» (João 1:46).

O próprio Deus criou a sexualidade, que é um presente maravilhoso para as suas criaturas. Quando se cultiva e se evita o seu descontrolo, é para impedir que se verifique o empobrecimento de um valor autêntico.

O Presépio e a árvore de Natal são sinais natalícios sempre sugestivos e queridos para as nossas famílias cristãs: lembram-nos o mistério da Encarnação, o Filho unigénito de Deus feito homem para nos salvar e a luz que Jesus trouxe ao mundo com o Seu nascimento. Mas o Presépio e a árvore tocam o coração de toda a gente, mesmo daqueles que não acreditam, porque falam de fraternidade, de intimidade e de amizade.

A isto, antes de mais nada, nos chama o Natal: a dar glória a Deus, porque Ele é bom, é fiel, é misericordioso. Neste dia desejo a todos que reconheçam o verdadeiro rosto de Deus, o Pai que nos deu Jesus. Desejo a todos que sintam que Deus está perto, possam estar na Sua presença, que O amem e O adorem.

Quando os anjos anunciaram aos pastores o nascimento do Redentor, fizeram-no com estas palavras: «Isto vos servirá de sinal: encontrareis um menino envolto em panos e deitado numa manjedoura» (Lucas 2:12). O «sinal» é justamente a humildade de Deus, a humildade de Deus levada ao extremo.

Todos somos tocados pelas maravilhas do Deus feito menino na gruta de Belém, pelo espanto do Filho de Deus que por amor de nós Se torna Filho de Maria e Se faz pequeno e frágil. Estamos vigilantes e rezamos para que esta luz interior não se dilua e a fim de que possamos trazer para a nossa vida quotidiana, familiar e profissional, a alegria da fé, que se exprime na caridade, na benevolência, na ternura.

O Menino Jesus recorda o laço entre o Reino de Deus e o mistério da infância espiritual. Ele fala dele no Evangelho: «Quem não receber o Reino de Deus como um pequenino não entrará nele» (Marcos 10:15).

Maternidade e paternidade são dons de Deus, mas aceitar o dom, maravilhar-se com a sua beleza e fazê-lo resplandecer na sociedade, isso é a missão dos pais.

Eis o sonho de Deus para a sua criatura dileta: vê-la realizada na união de amor entre homem e mulher; feliz no caminho comum, fecunda na doação recíproca.

Há um julgamento de Deus e também um julgamento da história sobre os nossos atos, a que não se pode escapar.

O fundamentalismo religioso, com efeito, ainda antes de descartar seres humanos perpetrando horrendos massacres, nega Deus, relegando-O a mero pretexto ideológico.

Felizmente, até na Igreja os tempos estão mudados. Porque eu recordo, quando era criança, que se ouvia dizer nas famílias católicas, e também na minha: «Não, a casa deles não se pode ir, porque não são casados pela Igreja.» Era como uma exclusão. Não, não se podia ir! Ou porque eram socialistas ou ateus, dizia-se: «Não se pode ir a casa deles!» Hoje em dia, graças a Deus, já não se diz.

Pedimos ao Senhor vida, saúde, afetos, felicidade; e está certo fazê-lo, mas com a consciência de que até da morte Deus sabe extrair vida, que é possível experimentar a paz mesmo na doença e que até na solidão pode haver serenidade, e bem-aventurança no pranto. Não somos nós que podemos ensinar a Deus o que Ele deve fazer, aquilo de que temos necessidade. Ele sabe-o melhor do que nós.