Toda a gente fala de direitos humanos e ninguém de deveres, talvez fosse uma boa ideia inventar um Dia dos Deveres Humanos.
Frases sobre Dia de José Saramago
17 resultadosÉ assim a vida, vai dando com uma mão até que chega o dia em que tira tudo com a outra.
Como se pode dizer que a globalização traz benefícios quando são os seus próprios teóricos que reconhecem que estão a produzir-se desigualdades terríveis. A globalização não vai resolver os problemas mundiais, pode é resolver os problemas de uma determinada camada da população mundial. Mas seguramente não são os três mil milhões de pessoas que vivem com dois dólares por dia.
É preciso ver o que não foi visto, ver outra vez o que se viu já, ver na Primavera o que se vira no Verão, ver de dia o que se viu de noite, com Sol onde primeiramente a chuva caía, ver a seara verde, o fruto maduro, a pedra que mudou de lugar, a sombra que aqui não estava.
Dentro ou fora de mim, todos os dias acontece algo que me surpreende, algo que me comove, desde a possibilidade do impossível a todos os sonhos e ilusões. É essa a matéria da minha escrita, por isso escrevo e por isso me sinto tão bem a escrever aquilo que sinto.
Não sou um ateu total, todos os dias tento encontrar um sinal de Deus, mas infelizmente não o encontro.
A eternidade não existe. Um dia o planeta desaparecerá e o Universo não saberá que nós existimos.
Se tens um coração de ferro, bom proveito. O meu, fizeram-no de carne, e sangra todo dia.
O tempo das verdades plurais acabou. Vivemos no tempo da mentira universal. Nunca se mentiu tanto. Vivemos na mentira, todos os dias.
Cada dia traz sua alegria e sua pena, e também sua lição proveitosa
Sentir como uma perda irreparável o acabar de cada dia. Provavelmente, é isto a velhice.
Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é só um dia mais.
A vida, esta vida que inapelavelmente, pétala a pétala, vai desfolhando o tempo, parece, nestes meus dias, ter parado no bem-me-quer
O tempo pusera-se a contar os dias desde o princípio, agora usando a tábua de multiplicação para tirar o atraso. (…) O tempo, ainda que os relógios queiram convencer-nos do contrário, não é o mesmo para toda gente.
Sempre haverá gente para matar os frangos que nós comemos na mesa ou para degolar o porco donde vamos depois extrair umas suculentíssimas costoletas. Se milhões de animais são sacrificados todos os dias para que possamos alimentar-nos, também é certo que há a outra morte, a morte malvada, sanguinária, cruel; a delinquência, as máfias, a extorsão, a exploração, o assassínio, a tortura.
Nenhum dia é festivo por ter já nascido assim: seria igualzinho aos outros se não fôssemos nós a «fazê-lo» diferente.
O talento ou acaso não escolhem, para manisfestar-se, nem dias nem lugares.