O desenvolvimento do económico e a aplicação crescente da técnica a todos os ramos geram a obsessão da eficiência.
Frases de Francisco Sá Carneiro
107 resultadosQualquer Estado moderno é inevitavelmente um Estado social, pois a nenhum poder politicamente organizado é hoje possível deixar de conformar-se com as realidade sociais e tomar a seu cargo a satisfação das necessidades colectivas.
Não falo de mim! Para quê definir-me? O que interessa é viver a vida, estar atento e poder satisfazer a curiosidade, fazer coisas.
O que não posso, porque não tenho esse direito, é calar-me, seja sob que pretexto for.
A economia não se reduz ao sector público e ao sector privado. Há que lembrar o sector cooperativo como forma fundamental de realização do progresso social-democrata e socialista.
Sem um crescimento económico não sairemos da actual situação de penúria que impõe, sobretudo às classes mais desfavorecidas, uma vida abaixo do nível a que se tem direito.
A liberdade consiste em depender de leis justas.
A democracia é uma ideia e um sistema tão natural que se defende e impõe a si própria.
Só será possível sanear a vida económica num clima de disciplina da vida política. Sem isso não haverá o incremento de investimentos, que é a primeira das medidas que nos permitirá debelar a crise.
Se quer saber o que estou a ler, não lhe digo… seria muito pretensioso. O máximo que se admite que um político diga é que está a ler Eça de Queirós. Ou mesmo talvez um autor mais digno e sério: o Herculano, ou o Camilo.
É pena que todos aqueles que se dizem democratas, na prática não respeitem o jogo democrático e as posições partidárias diferentes das próprias.
Não pretendemos ser o partido dos trabalhadores, pois entendemos que os trabalhadores não são monopólio de ninguém, e que lhes compete escolher livremente de entre os partidos, de acordo com os programas respectivos.
A verdadeira unidade é a unidade na liberdade e na diversidade, forjada na acção comum e que se baseia em opções decorrentes do exercício pleno das liberdades fundamentais.
Nós vivemos num país de inutilidade pública, inutilidade pública que custa caríssimo e que afinal, agora, querem que continue a proliferar, obrigando os particulares a suportar todo o peso da crise económica.
Claro que é muito mais difícil, e pode parecer mais ineficaz, governar na liberdade do que contra ela; mas não há outra forma lícita de governo de homens.
Dou-me muito bem com os jornalistas! Nem sequer é verdade que não gosto deles! O que não tenho é paciência para repetir coisas óbvias, fazer propaganda, falar de mim.
A social-democracia é desejável para Portugal pois é, até hoje, a única via experimentada na Europa que tem conseguido caminhar para a igualdade sem violação da liberdade.
A Europa já não é miragem como era a Índia, já não é a panaceia que tudo vai resolver, é sim a oportunidade que se nos dá de, com o nosso próprio esforço e a nossa riqueza, acedermos a um nível de desenvolvimento e de dignidade que hoje não temos.
Os homens só se determinam e animam quando sabem o porquê e para quê dos sacrifícios que lhes pedem.
Portugal precisa de apoio internacional generalizado e merece-o. Esse apoio, venha de onde vier, tem de respeitar a nossa independência e uma rigorosa não ingerência nos nossos assuntos.