O que censuro aos jornais é fazer-nos prestar atenção todos os dias a coisas insignificantes, ao passo que nós lemos três ou quatro vezes na vida os livros em que há coisas essenciais.
Frases sobre Jornal
59 resultadosColecção de perplexidades e obsessões, cada crónica de jornal é, no essencial, um fragmento da biografia do seu autor.
Sou fiel a Hegel, que dizia que o jornal é a oração quotidiana do homem moderno. Mas não sou contra o digital, e se estou no estrangeiro utilizo o iPad para ler os jornais italianos.
Quem gosta de escrever cartas para os jornais não deve ter namorada.
Nas nossas democracias a ânsia da maioria dos mortais é alcançar em sete linhas o louvor do jornal. Para se conquistarem essas sete linhas benditas, os homens praticam todas as acções – mesmo as boas.
Benevolência: oferecer cinco euros para o conforto do nosso avozinho que está no asilo, publicitando-o depois no jornal.
Para aparecerem no jornal, há assassinos que assassinam.
O jornal exerce todas as funções do defunto Satanás, de quem herdou a ubiquidade; e é não só o pai da mentira, mas o pai da discórdia.
Folha de jornal vem no vento ao meu pescoço; cachecol de letras.
Benditos os que nunca lêem jornais, porque verão a Natureza e, através dela, Deus.
Ler o jornal durante as refeições é melhor do que falar com a mulher; as parvoíces impressas não incomodam tanto.
Há certas preocupações que deves tomar para te preparares para uma frutuosa carreira académica. Tens de rever o teu conhecimento pela leitura sistemática da literatura e dos jornais.
Canções com mensagens são, como todo mundo sabe, um saco. Só editores de jornais de faculdade e garotas com menos de quatorze anos têm tempo para elas.
Apenas uma frase lhe bastará para definir o homem moderno: fornicava e lia jornais.
Pelas notícias de ontem, publicadas hoje, devemos temer o jornal de amanhã.
Se pudesse decidir se devemos ter um governo sem jornais ou jornais sem governo, eu não vacilaria um instante em preferir o último.
Eu leio nos jornais que a sucessão vai ser decidida em 1978. Aí, consulto minha folhinha e vejo que não estamos em 1978, mas em novembro de 1977. Aí leio de novo o que vocês estão escrevendo (jornalistas), e percebo que se baseiam em ‘conversas de jantares íntimos’. Como eu não ouço conversas íntimas, nem pesquiso atividades não oficiais, não posso nem confirmar, nem desmentir o que leio.
Não são os redactores que fazem o jornal, mas os assinantes.
Um jornal é um instrumento incapaz de discernir entre uma queda de bicicleta e o colapso da civilização.
A esperança é a última a morrer. Diz-se. Mas não é verdade. A esperança não morre por si mesma. A esperança é morta. Não é um assassínio espectacular, não sai nos jornais. É um processo lento e silencioso que faz esmorecer os corações, envelhecer os olhos dos meninos e nos ensina a perder crença no futuro.