Não são as palavras que distorcem o mundo, é o medo e a vontade. As palavras são corpos transparentes, à espera de uma cor. O medo é a lembrança de uma dor do passado. A vontade é a crença num sonho do futuro. Não são as palavras que distorcem o mundo, é a maneira como entendemos o tempo, somos nós.
Frases sobre Lembranças
86 resultados Frases de lembranças escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.
O que faz que os homens formem um povo é a lembrança das grandes coisas que fizeram juntos e a vontade de realizar outras.
Nada jamais continua. Tudo vai recomeçar! E sem nenhuma lembrança das outras vezes perdidas, atiro a rosa do sonho nas tuas mãos distraídas
O fato se dissolve. As lembranças são outras distâncias. Eram coisas que paravam já, à beira de um grande sono. A gente cresce sempre, sem saber para onde.
Quem parte treme, quem regressa teme. Tem-se medo de se ter sido vencido pelo Tempo, medo de que a ausência tenha devorado as lembranças. A saudade é um morcego cego que falhou fruto e mordeu a noite.
Cobarde, realmente cobarde é apenas quem teme as próprias lembranças.
A lembrança dos teus beijos
Era ainda jovem demais para saber que a memória do coração elimina as más lembranças e enaltece as boas e que graças a este artifício conseguimos suportar o passado.
Quem sabe o que é a verdadeira felicidade? Não a palavra convencional mas o terror manifesto. Para os solitários, usa máscara. A casta mais infeliz guarda alguma lembrança ou alguma ilusão.
Covarde, realmente covarde é apenas quem teme as próprias lembranças.
Andei por esta terra durante trinta anos e, por gratidão, quero deixar alguma lembrança.
Certos pecados existem cujo fascínio estava mais na lembrança do que no ato de fazê-lo
Embora o espírito estremeça à lembrança e seja avesso ao pranto,
começarei.
O que um escritor nos dá não são livros. O que ele nos dá, por via da escrita, é um mundo. Esse universo nós o ignorávamos, mas existia em nós uma silenciosa lembrança de um fascínio perdido. A luz e sombra da página existiam já adormecidas dentro de nós. A leitura nos dá uma espécie de re-encantamento.
Não existe lembrança pura do passado, o passado é sempre reconstruído!
Ao reencontrar os amigos, todos nós já provamos o encanto das más lembranças.
Depois que vivo é que sei que vivi. Na hora o viver me escapa. Sou uma lembrança de mim mesma. Só depois de «morrer» é que vejo que vivi. Eu me escapo de mim mesma. Às vezes eu me apresso em acabar um episódio íntimo de vida, para poder captá-lo em recordações, e para, mais do que ter vivido, viver. Um viver que já foi. Deglutido por mim e fazendo agora parte do meu sangue.
Ninguém se ocupa muito com o presente; as lembranças e as expectativas preenchem quase todos os nossos momentos.
As lembranças têm mais poesia que as esperanças, assim como as ruínas são muito mais poéticas que as etapas de construção de um edifício.
De todas as vezes que rezei não foi por devoção. Foi para me lembrar. Porque só rezando me chegavam as lembranças de quem eu fui.