Queixamo-nos de que as pessoas não lêem livros. Mas o deficit de leitura é muito mais geral. Não sabemos ler o mundo, não lemos os outros.
Frases sobre Livros
573 resultadosBea diz que a arte de ler está morrendo muito aos poucos, que é um ritual íntimo, que um livro é um espelho e só podemos encontrar nele o que carregamos dentro de nós, que colocamos nossa mente e alma na leitura, e que esses bens estão cada dia mais escassos.
Conhecemos mais os livros que as coisas, e ser sábio consiste em saber coisas e não livros.
Os leitores servem-se dos livros como os cidadãos dos homens. Não vivemos com todos os nossos contemporâneos, escolhemos alguns amigos.
Não se pode arrancar uma página da vida, somente jogar o livro inteiro no fogo.
Possui livros, mas não consintas que eles te possuam. Lê para viver, não vivas para ler.
Quando um intelecto superior se une a um temperamento psicopático, criam-se condições para aquele tipo de genialidade que entra para os livros de história.
Um livro tem de ser suficientemente poroso para o leitor poder escrever o seu próprio livro dentro dele. É nesse sentido que um livro muito compacto é, forçosamente, um livro mau.
Fazer um livro é menos do que nada,
se o livro feito não refaz as pessoas.
Apenas no campo temos a oportunidade de conhecer uma pessoa ou um livro.
Nós mudamos incessantemente. Mas se pode afirmar também que cada releitura de um livro e cada lembrança dessa releitura renovam o texto.
O autor de um livro é uma personagem fictícia que o autor real inventa para que seja autor das suas ficções.
Só depois de haver conhecido a superfície das coisas é que se pode proceder à busca daquilo que está embaixo. Mas a superfície das coisas é inexaurível… [Retirado do livro Palomar]
Gosto de saber que meus livros estão em suas mãos.
São as paixões que esboçam os nossos livros, e o intervalo de repouso entre elas que as escreve.
Um livro desagrada-nos em tudo onde se nos assemelha.
O livro é um pássaro com mais de cem asas para voar.
Antes da «Memória de Elefante» escrevi muitos livros, tive foi o bom senso de os deixar na gaveta. É um livro de principiante. O primeiro de que não me envergonho é a «Explicação dos Pássaros».
Sinto uma consideração quase nula pelo que, em Portugal, se publica. Desgosta-me a infinidade de romances desonestos, entendendo por desonestidade não a falta de valor intrínseco óbvio (isso existe em toda a parte) mas a rede de lucro rápido através da banalização da vida. Livros reles de autores reles.
Todo dia, devíamos ler um bom livro, uma boa poesia, ver um quadro bonito, e, se possível, dizer algumas palavras sensatas.