Pela grossura da camada de pó que cobre a lombada dos livros de uma biblioteca pública pode medir-se a cultura de um povo.
Frases sobre Livros
573 resultadosAs literaturas são os registos condensados do pensamento público. Os grandes livros não se produzem senão quando as grandes ideias agitam o mundo, quando os povos praticam os grandes feitos, quando os poetas recebem da sociedade as grandes comoções.
O livro a ler não é aquele que pensa por ti mas aquele que te faz pensar.
Apenas deveríamos ler os livros que nos picam e que nos mordem. Se o livro que lemos não nos desperta como um murro no crânio, para que lê-lo?
Um bom livro é um legado precioso que o autor faz à humanidade.
Por mais que sejam muitos os notadores dos livros, são muito mais os que no mundo vivem notados.
Chuang Tzu nasceu quatro séculos antes de Cristo; a publicação do seu livro em inglês, dois mil anos depois da sua morte, foi evidentemente prematura.
Quanto mais silêncio houver num livro, melhor ele é. Porque nos permite escrever o livro melhor, como leitor.
Seria melhor aprender a fazer amor correctamente, em vez de nos embrutecermos com um livro de história.
A maior parte dos livros de hoje parece ter sido feita num dia, com livros lidos na véspera.
É a literatura o que, inevitavelmente, faz pensar. É a palavra escrita, a que está no livro, a que faz pensar. E neste momento é a última na escala de valores.
Cristão. Alguém que acredita que o Novo Testamento seja um livro inspirado por Deus, admiravelmente adaptado às necessidades espirituais do seu próximo.
Queimar um livro não significa destruí-lo. Um minuto de escuridão não nos tornará cegos.
O autor pode não interpretar. Mas tem que dizer porquê e como é que ele escreveu o seu livro.
Os livros – é o remédio que eu sempre receito e quase sempre dá um resultado razoável. Ponho em jogo o egoísmo humano, e lembro-me de que sempre há-de consolar a nossa dor o espectáculo da dor dos outros…
Ao voltar hoje a página de um livro de filosofia, tive a revelação de que a página seguinte seria igualmente inútil.
Poderia escrever um livro sobre a injustiça dos justos.
Os livros têm os mesmos inimigos que o homem: o fogo, a humidade, os bichos, o tempo e o próprio conteúdo.
Esta expressão «Leitura», há cem anos, sugeria logo a imagem de uma livraria silenciosa, com bustos de Platão e de Séneca, uma ampla poltrona almofadada, uma janela aberta sobre os aromas de um jardim: e neste retiro austero de paz estudiosa, um homem fino, erudito, saboreando linha a linha o seu livro, num recolhimento quase amoroso. A ideia da leitura, hoje, lembra apenas uma turba folheando páginas à pressa, no rumor de uma praça.
As coisas do instinto e da natureza têm este condão: não envelhecem. Passa a filosofia mais transcendental, esgota-se o livro mais profundo. Mas é com um viço cada vez mais promissor que regressam as verdades simples e naturais.