A maior parte dos males e misérias dos homens provêm, não da falta de liberdade, mas do seu abuso e demasia.
Frases sobre Mal de Mariano José Pereira da Fonseca
36 resultadosHá muita gente para quem o receio dos males futuros é mais tormentoso que o sofrimento dos males presentes.
O pior mal da escravidão é conservar os cativos na ignorância e bruteza, pela opinião de que são assim mais dóceis, humildes e subordinados.
Os males da vida são os nossos melhores preceptores, os bens, os nossos maiores aduladores.
A liberdade é a que nos constitui entes morais, bons ou maus; é um grande bem para quem tem juízo; e para quem o não tem, um mal gravíssimo.
O mal ou bem que fazemos aos outros reverte sobre nós acrescentado.
Ter privança com os que governam é contrair responsabilidade no mal que fazem, sem partilhar o louvor do bem que operam.
Sem os males que contrastam os bens, não nos creríamos jamais felizes por maior que fosse nossa felicidade.
Para quem não tem juízo os maiores bens da vida convertem-se em gravíssimos males.
Ordinariamente tratamos com indiferença aquelas pessoas de quem não esperamos bens nem receamos males.
É tal a nossa imprevidência ou ignorância, que tomamos por um grave mal o que freqüentes vezes é origem e ocasião dos maiores bens.
A suspensão, remoção ou cessão de um grave mal são reputados pelo paciente como um grande bem: deixar de sofrer é também gozar.
Ninguém nos aconselha tão mal como o nosso amor-próprio, nem tão bem como a nossa consciência.
Os bons presumem sempre bem dos outros; os maus, pelo contrário, sempre mal; uns e outros dão o que têm.
O avarento, por um mau cálculo, sofre de presente os males que receia no futuro.
Querendo prevenir males de ordinário contingente, o homem prudente vive sempre em tortura, gozando menos do presente do que sofre no futuro.
Desesperar na desgraça é desconhecer que os males confinam com os bens, e que se alternam ou se transformam.
Enganamo-nos ordinariamente sobre a intensidade dos bens que esperamos, como sobre a violência dos males que tememos.
Na nossa conta corrente com a natureza raras vezes lhe creditamos os muitos bens de que gozamos, mas nunca nos esquecemos de debitar-lhe os poucos males que sofremos.
Admiramo-nos do que é raro, ou singular, tanto no mal como no bem.