Frases sobre Palavras

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Frases de palavras escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

Aquilo que realmente une um casal são os interesses em comum, as prestações a pagar, as dívidas contraídas a meias. Pedes um empréstimo a vinte anos e estás a assegurar um casamento para metade da vida. O verdadeiro amor é isso. Palavras, leva-as o vento.

Mas já que se há de escrever, que ao menos não se esmaguem com palavras as entrelinhas. O melhor ainda não foi escrito. O melhor está nas entrelinhas

Um dos méritos da poesia, que muita gente não percebe, é que ela diz mais que a prosa e em menos palavras que a prosa.

Sou o médico de quem às vezes se fala neste romance com palavras pouco lisonjeiras. Quem entende de psicanálise sabe como interpretar a antipatia que o paciente me dedica.

Quantos parecem ignorar que a massa, a quem iludem, escreve com carvão as palavras, com tinta os actos.

Ainda estava em tempo: poderia, ainda, encostar a sua face a dele, dizer-lhe, em voz alta, as palavras que lhe afloravam aos lábios.

Por que sou um artista e não um filósofo? É que penso segundo as palavras e não segundo as ideias.

O hábito é que me faz suportar a vida. Às vezes acordo com este grito: – A morte! A morte! – e debalde arredo o estúpido aguilhão. Choro sobre mim mesmo como sobre um sepulcro vazio. Oh! Como a vida pesa, como este único minuto com a morte pela eternidade pesa! Como a vida esplêndida é aborrecida e inútil! Não se passa nada, não se passa nada. Todos os dias dizemos as mesmas palavras, cumprimentamos com o mesmo sorriso e fazemos as mesmas mesuras. Petrificam-se os hábitos lentamente acumulados. O tempo mói: mói a ambição e o fel e torna as figuras grotescas.

Aquilo que vivi é um presente embrulhado em palavras, nitidez de um lado e de outro, caminho até ao centro de alguma coisa ou de alguém, eu. Aquilo que vivi é a oferta única de um sorriso que não precisa de explicação.

A essência da ironia consiste em não se poder descobrir o segundo sentido do texto por nenhuma palavra dele, deduzindo-se porém esse segundo sentido do facto de ser impossível dever o texto dizer aquilo que diz.