Frases sobre Passado

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Frases de passado escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

Quando alguém falar que você devia ter feito algo diferente no passado, responda:Se você puder me arranjar uma passagem de ida e volta para o tempo de que está falando, terei prazer em fazer o que diz que eu devia ter feito. Mas se não puder…

O passado é totalmente imaterial, e perdido. Não existe mais, mesmo sendo indestrutível. O que existe é uma reconstrução constante de uma memória efêmera.

O nosso mundo esquece às vezes o valor especial do tempo passado junto ao leito dos doentes, porque somos avassalados pela pressa, pelo frenesim do fazer, do produzir, e nos esquecemos da dimensão da gratuitidade, de tomar conta. No fundo, por trás desta atitude está com frequência uma fé morna, que esqueceu aquela palavra do Senhor que diz: «A mim mesmo o fizestes» (Mateus 25:40).

Por muito que se goste de chorar o passado ou preferir o presente, a História demonstra, em traços largos, que o futuro é sempre melhor para a maioria das pessoas. A sensação do dia-a-dia de estar tudo cada vez pior perde sempre quando é comparada com as condições há apenas um século atrás. Nem é preciso recuar no tempo – basta ver a facilidade com que se morre nos países muito mais pobres do que o nosso, que são muito mais do que metade dos que existem. Nos mais pobres, a expectativa média de vida é igual à nossa há dois séculos atrás.

Nada é menos do que o momento presente, se entendermos por isso o indizível instante que separa o passado do futuro.

Não importa que tenha se transformado em passado antes de virar futuro, mas que seja bom o que vier, para você, para mim.

Nós podemos passar nossa vida deixando o mundo nos dizem quem somos. Sãos ou insanos. Santos ou viciados em sexo. Heróis ou vítimas. Podemos deixar a história contar quão bons ou ruins nós somos. Deixar nosso passado decidir o nosso futuro. Ou podemos decidir por nós mesmos. E talvez seja esse o nosso trabalho, inventar algo melhor.

Sou, em absoluto, contra a pena de morte. Decide-se que um homem falhou definitivamente. Mas quem tem o direito de dizer que um homem falhou assim? Ninguém! A mais bela definição de Homem – a de Rousseau – é que ele é um ser perfectível, capaz, pela sua própria natureza, de se aperfeiçoar sempre, por mais nefasto que tenha sido o seu passado. Além disso, o homem tem direitos naturais que ninguém pode retirar. E o direito básico, primeiro, é o direito à vida. Digo mesmo que não há uma democracia real onde há pena de morte, onde o Estado assassina, legalmente, cidadãos.

Em certa idade as diversões não distraem, afligem. Vive-se do passado, e para que o pensamento o retrate, é mister que o remorso lhe dê a limpidez do lago tranquilo.

Eu sou contra todas as ditaduras e a favor da liberdade. Sem liberdade política nada se passa, só se entra, a prazo, em decadência. O grave é que pode haver recuos civilizacionais. No passado, como a história nos ensina, já houve muitos.

O relógio tiquetaqueava. O instante em movimento que, segundo Sir Isaac Newton, separa o passado infinito do infinito futuro avançava inexoravelmente através da dimensão do tempo. Ou, a crer em Aristóteles, um pouco mais do possível a cada instante se tornava real; o presente imobilizava-se e ia incorporando a si o futuro, como um homem que ficasse engolindo para sempre uma fita de macarrão sem fim.

Quando falamos de história, temos o costume de nos refugiar no passado. É nele que se pensa encontrar o seu começo e o seu fim. Na realidade, é o inverso: a história começa hoje e continua amanhã.

É inteiramente insensato repelir uma boa hora presente, ou estragá-la de propósito, por conta de desgostos do passado ou ansiedade em relação ao porvir.