Pedir mais é simplesmente feio. Devem sentir-se gratos pelo que já receberam. E o mais belo dos fenómenos é que quando nos sentimos agradecidos, a existência começa a oferecer-nos mais e mais coisas. Torna-se um círculo: quanto mais recebemos, maior é a gratidão que sentimos e, quanto maior é a nossa gratidão, mais recebemos… É um processo sem fim, infinito.
Frases de Rajneesh
82 resultadosPorque é que não consegue relaxar? Porque é que não consegue entrar numa de «quero-lá-saber»? Porque andou a reprimir demasiadas coisas. Tem medo de que, se relaxar, elas venham ao de cima.
Uma vida não-vivida dá poder à morte. Uma vida vivida em sua plenitude tira todo o poder da morte. A morte deixa de existir.
O amor traz a liberdade. A lealdade traz a escravidão. Na aparência são iguais; no seu âmago, são exactamente o oposto.
Aposte todas as suas fichas. Seja um apostador!
Quando a emoção transparece nas palavras que proferimos, a ênfase surge espontaneamente. Se as nossas mãos tiverem de expressar alguma coisa, elas próprias se encarregarão de o fazer sem a nossa intervenção. Se algo tiver de assomar aos nossos olhos, assomará. Não somos nós que temos de o trazer ao nosso olhar. Se assim for, será tudo uma hipocrisia.
Se não tiver a capacidade de dizer não, o seu sim não significa nada.
Só um homem de meditação pode permitir que a intimidade aconteça. Ele não tem nada a esconder. Ele próprio deixou cair tudo aquilo que o fazia ter medo de que alguém descobrisse. Ficou apenas com o silêncio e um coração afectuoso.
O que se pode dizer sobre o amor? Tudo o que se disser estará sempre errado. Na verdade, quando uma pessoa está apaixonada, nem sequer diz «Amo-te», por parecer ínfimo quando comparado com a grandeza daquilo que está a sentir. Na minha opinião, as pessoas só dizem «Amo-te» quando o amor desaparece.
As mentiras são muito amáveis, mas fictícias, deliciosas. Continue a dizer coisas amáveis ao seu amante e ele continuará a murmurar-lhe ao ouvido coisas amáveis, mas ocas.
Uma pessoa que se encontra confinada aos limites da mente, do coração e do corpo está presa, metida entre quatro paredes.
Para serem infelizes, têm de estar de cabeça virada para baixo, têm de ser o mais antinaturais possível, têm de nadar contra a corrente. Para serem extáticos e alcançarem a beatitude, apenas têm de se deixar deslizar ao sabor da corrente. Deixarem-se ir, sem oferecer resistência, e permitir à natureza ser o que é.
Quais são as suas perturbações? Se for bem fundo, não achará nada a não ser o som dos seus passos.
O fenómeno mais estranho é que o amor pressupõe confiança, mas não é de fiar. Naquele momento é total, mas o momento seguinte fica em aberto. Poderá crescer dentro de si, mas poderá igualmente evaporar-se de si.
A existência não pode ser forçada a ir de acordo com você; ela flui de seu próprio modo. Se você puder fluir com ela, você será positivo. Se você lutar contra ela, você se tornará negativo e todo o cosmos à sua volta se tornará negativo.
Diga apenas aquilo que quer dizer. Aja de acordo com a sua própria espontaneidade, nunca se preocupe com as consequências no aqui e no Além.
Não seja um reformador, não tente dar lições aos outros e não os tente mudar. Se você mudar, é quanto basta como mensagem. Ser autêntico significa permanecer verdadeiro.
Quanto mais bem-sucedidos forem na imitação, maior será o vosso fracasso no que diz respeito ao vosso ser. Quanto mais fundo avançarem na vossa imitação, mais se afastarão de vocês mesmos, e a viagem de regresso não será fácil.
A amizade, tal como o amor, desapareceram do mundo, porque a amizade só é possível quando nos conhecemos nus, tal como somos – não como as pessoas querem que sejamos, não como devemos ser, mas simplesmente como somos. Quando duas pessoas se abrem uma para a outra como são, a amizade cresce.
Com base na minha experiência pessoal, posso dizer-vos o seguinte: o medo não tem mais do que quinze centímetros de profundidade. Agora cabe a cada um decidir se quer continuar agarrado ao ramo e transformar a sua vida num pesadelo, ou se gostaria de largar o ramo e tomar a vida nas próprias mãos. Não há nada a temer.