Frases sobre Romances

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Frases de romances escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

O que é ler um romance? É pensar que a narrativa é verdadeira e fazer crer que havia uma mulher que se chamava Madame Bovary e um homem que se chamava Raskolnikov. A sanidade mental consiste em fazer que o leitor deixe o romance com aquela sensação que [Samuel] Coleridge chamava a ‘suspensão da descrença’.

A única obrigação que um romance deve cumprir desde o início, sem incorrer na acusação de arbitrariedade, é a de ser interessante.

Existem romances imperdoáveis, quase todos os romances contemporâneos são imperdoáveis. Como é imperdoável a maioria dos poemas portugueses deste século. A bem dizer não há nada.

Quando alguém está apaixonado, começa por enganar-se a si mesmo e acaba por enganar os outros. É o que o mundo chama romance.

Leio romances desde que perceba que não estão a responder. Alguns são extraordinárias máquinas interrogativas: “Ulisses”, “Filhos e Amantes”, “O Doutor Fausto”, “O Processo”, “A Morte de Virgílio”,”O Som e a Fúria”,”Debaixo do Vulcão”, “A Obra ao Negro”, “Lolita”…

O estilo não é a roupa, mas a pele de um romance. Faz parte da sua anatomia como as entranhas.

Ninguém escreve um diário para dizer quem é. Por outras palavras, um diário é um romance com uma só personagem. Por outras palavras ainda, e finais, a questão central sempre suscitada por este tipo de escritos é, assim creio, a da sinceridade.

Há certas mulheres que influem sobre certos homens como o sol da zona ardente. (…) Hoje, graças aos romances, são quase todas.

Cada ser humano possui uma beleza física e psíquica original e particular. Aprenda diariamente a ter um caso de amor com a pessoa bela que você é, desenvolva um romance com a sua própria história.

Não é um disparate passar seis ou oito meses a escrever um romance, quando nas livrarias se podem comprar a dois dólares?

Assim começam todos os amores: assim vai até ao altar a menina que se casa; acompanham-a até lá quiméricas legiões de espíritos lúcidos, cujas asas se enlaçam, para a embalarem num coxim ideal de aspirações e santos desejos. E, depois, é muito triste vê-la, passados dois meses, a fazer um rol de roupa suja, a acertar a gravata do marido, que vai ver o cambio, ou, oh essência do materialismo! a pregar um botão nas calças conjugais! Esta é a ordem do mundo, leitores! Cinjamos os rins de silício, cubramo-nos de saco, e baixemos a cabeça ao mundo conveniente, qual ele é, porque o método é uma necessidade prima, até no romance.

Eu adoro o secretismo de escrever ficção. Quando escrevo um romance, não digo a ninguém o que estou a fazer, estou a viver no meu mundo privado. E é uma sensação incrível.

Minha vida não foi um romance. Nunca tive até hoje um segredo. Se me amas, não digas, que morro De surpresa, De encanto, De medo…

Provavelmente não sou um romancista; provavelmente eu sou um ensaísta que precisa de escrever romances porque não sabe escrever ensaios.

Como num romance O homem dos meus sonhos Me apareceu no dancing Era mais um Só que num relance Os seus olhos me chuparam Feito um zoom