Poderíamos dizer que o romance é o genero que mais predispõe uma pessoa a um profundo discernimento da vida à nossa volta, em vez de apresentar o nosso próprio pequeno ego como o centro do universo.
Frases sobre Romances
105 resultadosPenso, cada vez mais, que um romance tem de contar uma boa história; boa e bem contada. Quanto à Agustina e ao Vergílio Ferreira, estou farto de Faulkners do Minho e de Sartres de Fontanelas, e ainda por cima maus.
O amor agrada mais que o casamento, pelo mesmo motivo que os romances divertem mais que a História.
É necessária muita energia e muita neurose para escrever um romance. Se fôssemos realmente sensatos, faríamos outra coisa.
A verosimilhança de uma obra de arte (de um romance, por exemplo, que é o que mais me importa) é a coerência interna dos seus elementos.
Oí, oí o mal, vem de braços e abraços com o bem num romance astral.
O romance é a chave dos quartos secretos da nossa casa.
Respirar é essencial. Ler o texto, lê-lo em voz alta, muitas vezes, para controlar o ritmo. O ritmo muda de livro para livro. Os meus romances anteriores, de 500 páginas, são como sinfonias de Mahler, enquanto este último, ‘Número Zero’, é como o jazz. Por vezes digo aos meus tradutores: ‘Estás a explicar demasiado e a perder o ritmo.’.
Qual o verdadeiro sentido de um romance ou de um poema? Se se pudesse realmente dizer, o poema ou o romance possivelmente não existiam.
O romance devora hoje todas as formas: estamos quase obrigados a passar por ele.
Sou os arredores de uma vila que não há. (…) Sou uma figura de romance por escrever.
As mulheres estragam qualquer romance, com essa mania de querer que eles durem para sempre.
Discutir futilidades é, às vezes, além de destruir o romance, perder quem amamos para sempre. E ao se perder um amor é que se conhece a verdadeira extensão da palavra dor!
Quanto maior é um romance ou um poema, mais a sua magia nos separa da mão de barro que o escreveu.
Quando alguém começa a escrever um livro, especialmente um romance, mesmo a pessoa mais humilde do mundo espera tornar-se um Homero.
Sei que não sou, nunca fui um writer’s writer, um escritor para escritores. Não sou inovador, não trouxe nenhuma contribuição original para a arte do romance. Tenho dito, escrito repetidamente que me considero, antes de mais nada, um contador de histórias.
O casamento é o fim do romance e o começo da história.
Eu preciso de escrever romances. Neste momento da minha vida escrever romances é algo que me faz sentir válido e me dá força para acordar de manhã, para fazer tudo o que não me apetece fazer.
A literatura não é a vida e também não é uma imitação da vida. Nada do que entra num livro vem de outro lugar que não seja este mundo mas o romance, ao achar-se feito, entra ele também a influir na vida.
Um romance… ou se escreve ou se vive.