Nenhuma tempestade tem força suficiente para arrancar um nome. Aquilo que carregas irĂĄ acompanhar-te sempre, farĂĄ parte atĂ© do teu silĂȘncio. Repara em ti, repara em quanto do que te constitui Ă© eterno e imortal.
Frases sobre Sempre de JosĂ© LuĂs Peixoto
18 resultadosNum mundo imperfeito, não hå ninguém que esteja sempre certo. Da mesma maneira, ninguém estå sempre errado.
O corpo do rio agita-se lentamente. Todo o seu corpo é de ågua. O rio é sempre jovem. Podem passar séculos. Pode passar toda a eternidade. O rio é sempre jovem.
NĂŁo tentas preservar o que tens porque sabes que nĂŁo tens nada e podes sempre ter mais ainda. Quando deixas de fazer sentido, Ă© porque foste capaz de encontrar um novo sentido e hĂĄ muito boas possibilidades que esse sentido esteja enfeitado por canteiros de plantas necessariamente selvagens, onde a seiva corre desgovernada, feita de sol liquefeito, claridade liquefeita, incandescĂȘncia tĂŁo limpa que cega.
Desistir, como morrer, nĂŁo Ă© sempre mau. HĂĄ vezes em que nĂŁo se pode evitar. Todos nos dizem continua, continua, mas Ă© o mundo que desiste, inteiro, Ă nossa volta.
Contemplarmos o desaparecimento de alguém acaba sempre por ser uma forma de anteciparmos e reflectirmos sobre o nosso próprio desaparecimento.
As certezas são sempre uma vantagem. Hå razÔes contra tudo e a favor de tudo. Qualquer ponto de vista pode ser justificado ou condenado. Além disso, hå possibilidades infinitas entre o sim e o não. Pouco importa as respostas que escolhas, quem terå suficiente autoridade para as julgar? Quem se acharå com suficiente lucidez para te contradizer? Alguém cheio de certezas, não te parece?
Se a lógica explicasse tudo, a felicidade poderia ser calculada. A lógica é sempre o mais fåcil, é sempre o caminho mais simples. Infelizmente, o mundo não se compadece com essas invençÔes.
Como eu, esperavam; não a morte, que nós, seres incautos, fechamos-lhe sempre os olhos na esperança pålida de que, se não a virmos, ela não nos verå.
HĂĄ livros a serem escritos, paixĂ”es a animarem-se e silĂȘncio em tantos lugares. A vida parece ter o tamanho do sol e eu, que tenho sempre tanto em que pensar, perco-me no meu prĂłprio alcatrĂŁo.
Havemos sempre de lamentar o tanto que esquecemos, o tanto que perdemos quando aquilo que procurĂĄvamos era o caminho em frente, era seguir, crescer, construir.
Nunca dĂȘs demasiado a um poeta, arrepender-te-Ă s. SĂŁo sempre os Ășltimos a encontrar estacionamento para o carro, mas quando chove nĂŁo se molham, passam entre as gotas da chuva. NĂŁo por serem mĂĄgicos, ou serem magros, mas por serem parvos. A falta de sentido prĂĄtico dos poetas nĂŁo tem graça.
Considero-me prĂĄtico e funcional. Respondi sempre pelo lado do senso comum. Dizer que estava tudo bem era a minha maneira de dizer que nĂŁo estava doente, que nĂŁo tinha sido preso e que contava regressar a casa como combinado.
Porque a minha vontade tem o tamanho de uma lei da terra. Porque a minha força determina a passagem do tempo. Eu quero. Eu sou capaz de lançar um grito para dentro de mim, que arranca ĂĄrvores pelas raĂzes, que explode veias em todos os corpos, que trespassa o mundo. Eu sou capaz de correr atravĂ©s desse grito, Ă sua velocidade, contra tudo o que se lança para deter-me, contra tudo o que se levanta no meu caminho, contra mim prĂłprio. Eu quero. Eu sou capaz de expulsar o sol da minha pele, de vencĂȘ-lo mais uma vez e sempre. Porque a minha vontade me regenera, faz-me nascer, renascer. Porque a minha força Ă© imortal.
Não tem de existir sempre a mais alta ambição em cada gesto. Ninguém aguenta viver assim e, para os vivos, viver é muito importante.
Ă tĂŁo fĂĄcil comparar a vida a uma viagem. Faz tanto sentido.
Viagem ou vida, chegamos sempre aqui. Como se estivéssemos no alto de uma montanha, podemos olhar em volta. Aqui é o lugar onde tudo acontece. Hå serenidade nesta certeza. Tens o dever livre de aproveitå-la.
Se estĂĄs a ler estas palavras Ă© porque estĂĄs vivo.
O respeito é sempre baseado na admiração, excepto quando é inspirado pelo medo.
Falar daqueles que conhecemos acaba sempre por ser uma forma de falarmos de nĂłs prĂłprios. Falar do que quer que seja Ă© sempre uma forma de falarmos de nĂłs prĂłprios.