Frases sobre Vez

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Frases de vez escritos por poetas consagrados, filósofos e outros autores famosos. Conheça estes e outros temas em Poetris.

A verdade é que quando você volta, eu mando você ir embora de novo. E quando você vai embora, eu quero que você volte mais uma vez.

Não poder mudar as pessoas é um facto demasiado incontornável para lutarmos pelo contrário. Temos de aceitar as pessoas como elas são. Por muito que nos custe, por muito que as vejamos a morrer lentamente ou a afastarem-se cada vez mais da sua divindade, temos de aceitá-las. Pelo nosso bem temos de aceitá-las.

Muitas vezes o elogio sincero atinge até o homem humilde; ao poderoso só chega o falso.

O que nos salva da solidão é a solidão de cada um dos outros. Às vezes, quando duas pessoas estão juntas, apesar de falarem, o que elas comunicam uma à outra é o sentimento de solidão.

Somos ruínas. Somos o que foi uma casa com gente viva e crianças a crescer, fumo na chaminé, janelas abertas nas noites de verão, e hoje é tijolos espalhados na terra e arredondados pela chuva, telhas partidas na terra, caliça e terra espalhados no soalho podre de madeira, e ervas a crescer entre as tábuas do soalho. Alguma vez teremos sido uma coisa sólida, uma casa viva?

O meu comportamento é absurdo: não sei defender-me, entrego-me a cada entrevista como se tivesse a vida em jogo. Às vezes parece-me surpreender na cara dos jornalistas uma expressão de assombro. Imagino que estarão a pensar: «Por que tomará ele isto tão a peito?».

Cada vez mais assim penso. Cada vez mais ponho na essência anímica do meu sangue o propósito impessoal de engrandecer a pátria e contribuir para a evolução da humanidade.

Diz-se que é preciso viajar para ver o mundo. Por vezes, penso que, se estiveres quieto num único sítio e com os olhos bem abertos, verás tudo o que podes controlar.

Como (dona Prassede) dizia frequentemente aos outros e a si mesma, todo o seu empenho era atender aos desejos do céu: mas muitas vezes cometia um grande erro, que era o de tomar o céu pelo seu cérebro.

Não há formação para se ser escritor. Passe por onde passe, o escritor é sempre um autodidacta. Quando se senta pela primeira vez e escreve as primeiras palavras, não lhe serve de muito ter andado na universidade, ou na outra, a que chamamos universidade da vida. Serve, mas não é por isso que escreve. (…) O que acontece é que talvez nos achemos demasiado importantes, demasiado interessantes.

Tenho dito tantas vezes, quanto sofro sem sofrer, que me canso dos revezes, que sonho só para os não ter.