Todos os artistas, os verdadeiros artistas, abominam a sujeição e adoram a independência.
Passagens de Honoré de Balzac
244 resultadosA constância é o fundo da virtude. A constância é a virtude que lhe é mais necessária.
Quando o despotismo está nas leis, a liberdade encontra-se nos costumes, e vice-versa.
Assim como o médico não deixa ver nada das suas apreensões ao seu paciente, da mesma forma o advogado mostra sempre uma fisionomia cheia de esperança ao seu cliente. É um desses casos raros em que a mentira se torna virtude.
Deus é o poeta, os homens são apenas os atores.
Com o tempo a prima Bete contraíra manias de solteirona, bastante singulares.
Frequentemente chorava ao passear naquele jardim, agora demasiado estreito para ela, como o pátio, a casa, a cidade: lançava-se antecipadamente pela vasta extensão dos mares.
As lágrimas são tão contagiantes quanto o riso.
Considero a família e não o indivíduo como o verdadeiro elemento social (arriscando-me a ser julgado como espírito retrógrado).
Viver na presença de grandes verdades e leis eternas, e ser conduzido por ideais permanentesisso é o que mantém uma pessoa paciente quando o mundo a ignora, e calma e simples quando o mundo a glorifica.
O ciúme é a única paixão que os homens perdoam ao belo sexo, porque os lisonjeia.
Mesmo à mulher mais faladora, o amor ensina a calar.
Os homens estimam-vos conforme a vossa utilidade, sem terem em conta o vosso valor.
O poder deixa-nos tal como somos e apenas engrandece os grandes.
É tão mais fácil destruir o que não se pode possuir, negar o que não se compreende, insultar o admirável.
A poesia, a pintura e todos os sublimes gozos da imaginação, têm sobre os espíritos elevados direitos imprescritíveis.
Todas as faltas, e talvez, os crimes, têm, por princípio, um raciocínio errado ou algum excesso de egoísmo.
O pensamento é a chave para todos os tesouros.
A admiração é sempre um cansaço para a espécie humana.
Era uma daquelas existências anônimas, entomológicas, como existem em certo imóveis, onde se fica sabendo, no fim de quatro anos, que existe um velho senhor no quarto andar que conheceu Voltaire, Pilastre de Rosier, Beaujou, Marcel, Mole, Sophie Arnould, Franklin e Robespierre.