O casamento une para a vida dois seres que não se conhecem.
Passagens de Honoré de Balzac
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O casamento deve combater incessantemente um monstro que devora tudo: o hábito.
As dívidas são bonitas nos moços de vinte e cinco anos; mais tarde, ninguém lhas perdoa.
O ódio tem melhor memória do que o amor.
Oh! Gritarei a verdade mesmo no meu silêncio.
O que faz as qualidades do marido a quem se ama, faz muitas vezes os defeitos do marido a quem se não ama.
Ser ciumento é o cúmulo do egoísmo, é o amor-próprio defeituoso, e a irritação de uma falsa vaidade.
Os fatos nada são, não existem; só as idéias subsistem em nós.
A estupidez tem duas maneiras de ser: ou se cala ou fala. A estupidez muda é suportável.
A razão é sempre mesquinha quando se coloca ao lado do verdadeiro sentimento.
A moda é um ridículo que não teme objeções.
Os sacerdotes, os magistrados e as mulheres não inteiramente privam suas roupas…
O acaso é o maior romancista do mundo; para se ser fecundo, basta estudá-lo.
O dinheiro nunca falta para os nossos caprichos; somente discutimos o preço das coisas úteis e necessárias.
Uma mulher nua seria menos perigosa do que é uma saia habilmente exibida, que cobre tudo e, ao mesmo tempo, deixa tudo à vista.
Sob a aparência que vos fere os sentidos… move-se a alma.
Já deserdado de todo o afeto, não podia mostrar a minha estima a ninguém, e, contudo, a natureza me fizera sensível!
A chave de todas as ciências é inegavelmente o ponto de interrogação.
O infortúnio é um degrau para o génio, uma piscina para o cristão, um tesouro para o homem hábil e um abismo para o fraco.
Só o último amor de uma mulher pode igualar-se ao primeiro amor de um homem.