Sonhe grande, pois os sonhos pequenos não mobilizam o coração dos homens.
Passagens de Johann Wolfgang von Goethe
478 resultadosCada dia compreendo mais claramente que verdadeiramente nasci para a poesia, e que deverei cultivar esse talento e fazer ainda alguma coisa de bom
O autêntico, o verdadeiro grande talento descobre as suas maiores alegrias na realização.
Quem não sente amor, deve aprender a adular; caso contrário, não consegue viver.
Os jovens e as mulheres querem a excepção, os velhos querem a regra.
Confessai que o que é já sabido, em suma, não vale a pena que se saiba.
Diante da ignorância, até os deuses são impotentes!
Não lhe faltam as forças precisamente quando lhe são mais necessárias?
Um grande erro: crer-se mais importante do que se é e estimar-se menos do que se vale.
Não existe meio mais seguro para fugir do mundo do que a arte, e não há forma mais segura de se unir a ele do que a arte.
Quem pensa muito, nem sempre escolhe o melhor.
Nunca nos devemos esquecer que nenhum homem pode fugir de si mesmo.
Como é fecunda a mais pequena propriedade, quando se sabe cultivá-la bem.
O Quê e o Como da Obra de Arte
O quê da obra de arte interessa mais aos homens do que o como. Porque podem apreender o primeiro isoladamente, e o segundo não se deixa captar na sua globalidade. É daí que vem o hábito de sublinhar passagens. Se virmos bem, é verdade que a influência da totalidade não deixa de se fazer sentir nelas, mas sem que o leitor disso tenha consciência.
A verdade é uma tocha, mas uma tocha formidável: é por isso que todos procuramos passar diante dela piscando os olhos e com medo de nos queimarmos.
As probabilidades de boa fortuna estão em três coisas: decisão, justiça e tolerância.
Nunca devemos esquecer que nenhum homem pode fugir de si mesmo.
O milagre é o filho predilecto da fé.
Todos os pensamentos inteligentes já foram pensados; é preciso apenas tentar repensá-los.
O Lema «Conhece-te a ti mesmo» não Leva a Nada de Proveitoso
Conhece-te a ti mesmo! — De que me há de servir? Se a mim me conhecesse, desatava a fugir. […] Com isto confesso que a grande tarefa — Conhece-te a ti mesmo! —, que soa tão importante, sempre me pareceu suspeita, como um ardil de padres secretamente coligados que quisessem perturbar o homem por meio de exigências inatingíveis e desviá-lo da actividade no mundo externo para uma falsa contemplação interior. [… ] Cada novo objecto, bem observado, abre em nós um novo órgão. Do máximo proveito nesse sentido são, porém, os nossos semelhantes, que têm a vantagem de nos compararem com o mundo a partir de seu próprio ponto de vista, e por isso atingem um melhor conhecimento de nós que nós mesmos podemos alcançar.