Passagens sobre Liberdade

867 resultados
Frases sobre liberdade, poemas sobre liberdade e outras passagens sobre liberdade para ler e compartilhar. Leia as melhores citações em Poetris.

Quer os doentes, quer os presos vivem uma condição que limita a sua liberdade. É justamente quando nos falta que nos damos conta de quão preciosa ela é!

Jesus deu-nos a possibilidade de ser livres, não obstante os limites da doença e das restrições. Ele oferece-nos a liberdade que provém do encontro com Ele e do sentido novo que este encontro traz à nossa condição pessoal.

Desde o livro do Génesis que a Bíblia não se cansa de repetir-nos que no coração do homem, e também do rapaz ou do jovem – pensai no jovem Caim – estão presentes o trigo e o joio, as forças do mal e as energias do bem. Mercê da sua liberdade, o homem é livre de fazer prevalecer a sua parte boa e luminosa ou a que é malvada e sombria.

A liberdade significa saber refletir sobre aquilo que fazemos, saber avaliar o que está certo e o que está errado, discernir quais são os comportamentos que nos fazem crescer, escolher sempre o bem. Somos livres para o bem.

Enquanto crentes, é nosso dever defender, como direito fundamental de qualquer pessoa, a liberdade de religião e a liberdade de consciência.

A Solidão é Sempre Fundamento da Liberdade

A solidão é sempre fundamento
da liberdade. Mas também do espaço
por onde se desenvolve o alargar do tempo
à volta da atenção estrita do acto.
Húmus, e alma, é a solidão. E vento,
quando da imóvel solenidade clama
o mudo susto do grito, ainda suspenso
do nome que vai ser sua prisão pensada.
A menos que esse nome seja estremecimento
— fruto de solidão compenetrada
que, por dentro da sombra, nomeia o movimento
de cada corpo entrando por sua luz sagrada.

Eu considero que uma liberdade dependente de poder discricionário do Governo não é uma verdadeira liberdade; fica à mercê do poder.

Quando é preciso escolher entre liberdade e erudição, quem não dirá que prefere mil vezes a primeira?

Espíritos Dirigentes e seus Instrumentos

Vemos grandes estadistas e, em geral, todos aqueles, que devem servir-se de muitas pessoas para a execução dos seus planos, comportarem-se ora de uma maneira, ora de outra: ou seleccionam muito apurada e cuidadosamente as pessoas que convêm aos seus projectos e lhes deixam, depois, uma liberdade relativamente grande, porque sabem que a natureza desses indivíduos escolhidos os impele precisamente para onde eles próprios querem que eles vão; ou, então, escolhem mal, pegam mesmo no que têm à mão, mas formam a partir desse barro algo que serve para os seus fins. Este último género é o mais violento, também o que procura instrumentos mais submissos; o seu conhecimento dos homens é, habitualmente, muito mais escasso, o seu desprezo pelos homens é maior do que no caso dos espíritos mencionados em primeiro lugar, mas a máquina, que eles constroem, trabalha melhor, de maneira geral, que a máquina saída da oficina daqueles.

Tudo quanto o espírito inventivo do homem criou nos últimos cem anos, poderia assegurar-nos uma vida despreocupada e feliz se o progresso em matéria de organização tivesse caminhado a par do progresso técnico. Mas, assim, tudo quanto se conseguiu à custa de muito esforço, lembra, nas mãos da nossa geração, uma lâmina de barbear na mão duma criança de três anos. A aquisição de maravilhosos meios de produção não nos trouxe a liberdade, mas sim a preocupação e a fome.

A política de exploração, opressão e terror da ditadura é a política de protecção dos interesses monopolistas. Só eliminando o poder dos monopólios poderão as riquezas nacionais ser aproveitadas em benefício do povo e da nação, poderá ser dado um impulso ao desenvolvimento económico no quadro da liberdade e da democracia, poderá elevar-se o nível de vida das classes trabalhadoras e do povo em geral.

A liberdade não pode faltar a quem a deseja realmente,
mas a quem deseja conquistá-la, ela indica o caminho dos perigos;
é prometida a quem por ela arrisca a vida,
nunca é prémio de um desejo indolente.

Qualquer espécie de progresso depende do reconhecimento efectivo de direitos e liberdades da pessoa: sem ele não vale a pena julgarmos que andamos para a frente.

A Liberdade e a Justiça

A revolução do século XX separou arbitrariamente, para fins desmesurados de conquista, duas noções inseparáveis. A liberdade absoluta mete a justiça a ridículo. A justiça absoluta nega a liberdade. Para serem fecundas, as duas noções devem descobrir os seus limites uma dentro da outra. Nenhum homem considera livre a sua condição se ela não for ao mesmo tempo justa, nem justa se não for livre. Precisamente, não pode conceber-se a liberdade sem o poder de clarificar o justo e o injusto, de reivindicar todo o ser em nome de uma parcela de ser que se recusa a extinguir-se. Finalmente, tem de haver uma justiça, embora bem diferente, para se restaurar a liberdade, único valor imperecível da história. Os homens só morrem bem quando o fizeram pela liberdade: pois, nessa altura, não acreditavam que morressem por completo.