A palavra pode unir os homens, a palavra pode também separá-los, a palavra pode servir o amor como pode servir a amizade e o rancor. Livra-te da palavra que pode provocar o ódio.
Passagens de Liev Tolstói
137 resultadosDevíamos sempre casar-nos da mesma maneira que se morre: só quando é impossível fazer outra coisa.
É corajoso quem teme o que se deve temer, e não teme o que não se deve temer.
O cristianismo, no seu verdadeiro significado, destrói o Estado.
‘O que fazer?’, é o que se perguntam, em unanimidade, os poderosos e os subjugados, os revolucionários e os activistas sociais, entendendo sempre com essa questão o que os outros devem fazer; ninguém se pergunta quais são as suas próprias obrigações.
O amor humano permite que se passe do amor ao ódio, enquanto que o amor divino é imutável.
É necessária muita intuição e desenvolvimento mental para distinguir um jogo de palavras, uma frase e uma verdadeira obra de arte literária.
Vemos aquilo que está fora de nós, mas não vemos o que está em nós; apenas o sentimos.
Toda reforma imposta pela violência não corrigirá em nada o mal: o bem não necessita da violência.
Os homens não têm muito respeito pelos outros porque têm pouco até por sí próprios.
Em verdade, as coisas boas acontecem a despeito de nossos desejos, por vezes até mesmo em oposição ao que desejamos, e muitas vezes, após nossa excitação e sofrimento por causa de coisas sem mérito.
A morte não é mais que uma troca de missão.
Somente as pessoas que são capazes de amar fortemente também podem sofrer uma grande dor, mas esta mesma necessidade de amar serve para neutralizar sua dor e curar.
Está em meu poder servir a Deus ou não o servir. Servindo-o, acrescento ao meu próprio bem e ao bem de todo o universo. Não o servindo, abro mão do meu próprio bem e privo o mundo do bem que estava em meu poder criar.
A arte é um dos meios que une os homens.
Não há grandeza quando não há simplicidade.
A Liberdade Nunca é Real
Se examinarmos um indivíduo isolado sem o relacionarmos com o que o rodeia, todos os seus actos nos parecem livres. Mas se virmos a mínima relação entre esse homem e quanto o rodeia, as suas relações com o homem que lhe fala, com o livro que lê, com o trabalho que está fazendo, inclusivamente com o ar que respira ou com a luz que banha os objectos à sua roda, verificamos que cada uma dessas circunstâncias exerce influência sobre ele e guia, pelo menos, uma parte da sua actividade. E quantas mais influências destas observamos mais diminui a ideia que fazemos da sua liberdade, aumentando a ideia que fazemos da necessidade a que está submetido.
(…) A gradação da liberdade e da necessidade maiores ou menores depende do lapso de tempo maior ou menor desde a realização do acto até à apreciação desse mesmo acto. Se examino um acto que pratiquei há um minuto em condições quase as mesmas em que me encontro actualmente, esse acto parece-me absolutamente livre. Mas se aprecio um acto realizado há um mês, ao encontrar-me em circunstâncias diferentes, a meu pesar, se não tivesse realizado esse acto, não existiriam muitas coisas inúteis, agradáveis e necessárias que derivam dele.
A razão não me ensinou nada. Tudo o que eu sei foi-me dado pelo coração.
Se você quer ser feliz, seja.
Na vida só há um modo de ser feliz. Viver para os outros.