O estudo foi para mim o remédio soberano contra os desgostos da vida, não havendo nenhum desgosto de que uma hora de leitura me não tenha consolado.
Passagens de Montesquieu
131 resultadosÉ uma experiência eterna de que todos os homens com poder são tentados a abusar.
Nenhum reino conheceu tantas guerras civis quanto o reino de Cristo.
A liberdade, esse bem que nos permite desfrutar dos outros bens.
Só se conhece o que se pratica.
A devoção encontra, para praticar uma má acção, razões que um simples homem jamais encontraria.
A sociedade das mulheres periga a moral dos homens e refina as suas maneiras.
A honra tem assim, as suas regras supremas, e a educação é obrigada a respeitá-las. Os princípios são que nos é sem dúvida permitido preocuparmo-nos com a fortuna, mas que nos é absolutamente proibido fazer o mesmo com a nossa vida.
É mais fácil passarmos aos filhos as nossas paixões que os nossos conhecimentos.
Até a virtude precisa de limites.
Não ser amada é uma desventura; mas deixar de sê-lo é uma afronta.
A luxúria é como a avareza: aumenta a sua própria sede com a aquisição de tesouros.
Deve-se chorar os homens quando nascem e não quando morrem.
É preciso saber o valor do dinheiro: os pródigos não o sabem e os avaros ainda menos.
Amizade Sem Sinceridade
Acredita-se ter encontrado um meio de tornar a vida deliciosa através da bajulação. Um homem simples que apenas diz a verdade é visto como o perturbador do prazer público. Foge-se dele porque não agrada a ninguém; foge-se da verdade que ele enuncia, porque é amarga; foge-se da sinceridade que proclama porque apenas traz frutos selvagens; tem-se receio dela porque humilha, porque revolta o orgulho que é a mais estimada das paixões, porque é um pintor fiel que nos faz ver quão disformes somos.
Não admira que seja tão rara: em toda a parte (a sinceridade) é perseguida e proscrita. Coisa maravilhosa, ela encontra a custo um refúgio no seio da amizade.
Sempre seduzidos pelo mesmo erro, só fazemos amigos para ter pessoas particularmente destinadas a nos agradarem: a nossa estima resume-se à sua complacência; o fim dos consentimentos acarreta o fim da amizade. E quais são esses consentimentos? O que é que mais nos agrada nos amigos? São os contínuos elogios que lhes cobramos como tributos.
A que se deve que já não haja verdadeira amizade entre os homens? Que esse nome não seja mais do que uma armadilha que empregam com vileza para seduzir? «É, diz um poeta (Ovídio),
A maioria dos homens é mais capaz de grandes acções do que de boas.
Toda a grandeza, toda a força, todo o poder é relativo. É necessário ter bem presente que, ao procurar aumentar a grandeza real, se não diminua o verdadeiro poder.
A liberdade é o direito de fazer o que a legislação permite.
A religião é menos um tema de santificação do que um tema de discussões que pertence a todos.
O saber faz o homem ponderado e insinuante.