A quem poderá ser aprazível uma cidade, se não lhe agradam as leis?
Passagens de Platão
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A procriação e o nascimento são coisas imortais num ser mortal.
A punição que os bons sofrem, quando se recusam a tomar parte do governo, é viver sob o governo dos maus.
Devemos aprender durante toda a vida, sem imaginar que a sabedoria vem com a velhice.
Tenho irmãos, pai, mas não tenho mãe. Quem não tem mãe, não tem família.
A sabedoria consiste em ordenar bem a nossa própria alma.
Na vida duas coisas são certas o amor e a morte !
A necessidade que é a mãe da invenção.
Riqueza alguma poderá proporcionar a paz a um homem mau.
Os Estados só tem chance de serem felizes se os filósofos forem reis ou se os reis passarem a ser filósofos.
Não há ninguém, mesmo sem cultura, que não se torne poeta quando o Amor toma conta dele.
O que ama é, de certa maneira, mais divino que o objeto amado, pois possui em si divindade; é possuído por um deus.
O que o homem pode fazer de melhor para a sua felicidade é pôr-se em harmonia constante com Deus por meio de súplicas e orações.
A pobreza não vem da diminuição das riquezas, mas da multiplicação dos desejos
Uma vida não questionada não merece ser vivida.
Boas pessoas não precisam de leis para obrigá-las a agir responsavelmente, enquanto as pessoas ruins encontrarão um modo de contornar as leis.
Onde não há igualdade, a amizade não perdura.
A educação deve propiciar ao corpo e à alma toda a perfeição e a beleza que podem ter.
Só os mortos poderão ver o fim da guerra
A Alegoria da Caverna
– Imagina agora o estado da natureza humana com respeito à ciência e à ignorância, conforme o quadro que dele vou esboçar. Imagina uma caverna subterrânea que tem a toda a sua largura uma abertura por onde entra livremente a luz e, nessa caverna, homens agrilhoados desde a infância, de tal modo que não possam mudar de lugar nem volver a cabeça devido às cadeias que lhes prendem as pernas e o tronco, podendo tão-só ver aquilo que se encontra diante deles. Nas suas costas, a certa distância e a certa altura, existe um fogo cujo fulgor os ilumina, e entre esse fogo e os prisioneiros depara-se um caminho dificilmente acessível. Ao lado desse caminho, imagina uma parede semelhante a esses tapumes que os charlatães de feita colocam entre si e os espectadores para esconder destes o jogo e os truques secretos das maravilhas que exibem.
– Estou a imaginar tudo isso.
– Imagina homens que passem para além da parede, carregando objectos de todas as espécies ou pedra, figuras de homens e animais de madeira ou de pedra, de tal modo que tudo isso apareça por cima do muro. Os que tal transportam, ou falam uns com os outros,