Mil Escudos
podia jurar que já tive esta nota na
mão gostava mais das de cem (Bocage
sempre era poeta) um de nós nunca
esquecia bigodes e cicatrizes sobreo seu carão moreno assinando o curto
nome pelo banco de Portugal nomeando
nosso Bocage governador por uns dias.a nota de mil amanhã será como a
tangerina (há tanto tempo na terrina
caiu na classe dos frutos secos).vem aí outro dinheiro (aposto: vai
ser azul) guardo esta nota antiga na
caixa da ilusão esta nota é um país
em vias de extinção
Poemas sobre Bancos de João Luís Barreto Guimarães
1 resultado Poemas de bancos de João Luís Barreto Guimarães. Leia este e outros poemas de João Luís Barreto Guimarães em Poetris.