Ballada do Caix茫o
O meu vizinho 茅 carpinteiro,
Algibebe de Dona Morte:
Ponteia e coze, o dia inteiro,
Fatos de pau de toda a sorte:
Mogno, debruados de velludo
Flandres gentil, pinho do Norte…
Ora eu que trago um sobretudo
Que j谩 me vae a aborrecer,
Fui-me l谩, hontem: (era Entrudo,
Havia immenso que fazer!…)
– Ol谩, bom homem! quero um fato,
Tem que me sirva? – Vamos ver…
Olhou, mexeu na caza toda…
– Eis aqui um e bem barato.– Est谩 na moda? – Est谩 na moda.
(Gostei e nem quiz apre莽al-o:
Muito justinho, pouca roda…)
– Quando posso mandar buscal-o?
– Ao por-do-sol. Vou dal-o a ferro:
(Poz-se o bom homem a aplainal-o…)脫 meus amigos! salvo-erro,
Juro-o pela alma, pelo c茅u!
Nenhum de v贸s, ao meu enterro,
Ir谩 mais dandy, olhae! do que eu!
Poemas sobre Barato de Ant贸nio Nobre
1 resultado Poemas de barato de Ant贸nio Nobre. Leia este e outros poemas de Ant贸nio Nobre em Poetris.