Labirinto ou Alguns Lugares de Amor
O outono
por assim dizer
pois era verão
forrado de agulhasa cal
rumorosa
do sol dos cardossem outras mãos que lentas barcas
vai-se aproximando a águaa nudez do vidro
a luz
a prumo dos mastrosos prados matinais
os pés
verdes quaseo brilho
das magnólias
apertado nos dentesuma espécie de tumulto
as unhas
tão fatigadas dos dedoso bosque abre-se beijo a beijo
e é branco
Poemas sobre Barcas de Eugénio de Andrade
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O Silêncio
Quando a ternura
parece já do seu ofício fatigada,e o sono, a mais incerta barca,
inda demora,quando azuis irrompem
os teus olhose procuram
nos meus navegação segura,é que eu te falo das palavras
desamparadas e desertas,pelo silêncio fascinadas.