Prazer! Prazer! oh Falso, oh Bandoleiro!
«Prazer! Prazer! oh falso, oh bandoleiro!
Que fugindo te ausentas
De nĂłs, sem saudade, e tĂŁo ligeiro:
As penas nos aumentas,
Se, mal que te acolhemos, já nos deixas».
Eis que o lindo Prazer tĂŁo suspirado
Me responde: — Que vãs são tuas queixas!
Aos Numes graças rende, que hão criado
O Prazer breve: que, a ser eu comprido,
Me houveram (certo) para si retido.
Poemas sobre Certos de Filinto ElĂsio
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