Elegia
O teu corpo,
uma vez o meu altar e pecado,
O teu corpo
agora amarelo e viscoso,
hostil como a freira enclausurada,
é uma forma obscena ao sol.Tu estás morta –
tu, o meu pĂŁo e vinho santo!Tu foste
a minha dor,
o sol
e a chuva;
Tu foste
saudade,
tudo
e desejo,
quando nĂłs
sofrendo,
quando nĂłs
encontramos
uma nova luz
uma nova fé!Tu estás morta –
tu, o meu pĂŁo e vinho santo.
Poemas sobre Chuva de Tomaz Kim
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