Ă“ Rosas Desmaiadas
Ă“ rosas desmaiadas,
Rosas de Maio, rosas de toucar,
Ă“ rosas do rei negro, aveludadas,
Abrindo Ă flava luz das madrugadas
As corolas em gérmen, corações a arfar…
No tremular de cores da asa vaporosa,
Borboleta que passa, vem beijar a rosa,
E aos murmĂşrios da brisa que corre anelante,
A subtil feiticeira deixa a sua amante
A chorar, a chorar, suavĂssimos perfumes
– Pensamentos d’amor a traduzir ciĂşmes…
Borboleta que passa diz adeus Ă rosa,
No tremular de cores da asa vaporosa…
E aos murmĂşrios da brisa que desliza meiga,
Lá vai adormecer nas frescuras da veiga…
Deixando a rosa a soluçar, a soluçar,
Com pena de não ter asas para voar… voar!
Diversas flores, de diversas cores
Qual Ă© de vĂłs, dizei, os meus amores!
Poemas sobre Cores de José Duro
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