Sofro de nĂŁo te Ver

Sofro
de nĂŁo te ver,
de perder
os teus gestos
leves, lestos,
a tua fala
que o sorriso embala,
a tua alma
límpida, tão calma


Sofro
de te perder,
durante dias que parecem meses,
durante meses que parecem anos


Quem vem regar o meu jardim de enganos,
tratar das ĂĄrvores de tenrinhos ramos?