Que amor nĂŁo me engana
Que amor nĂŁo me engana
Com a sua brandura
Se de antiga chama
Mal vive a amarguraDuma mancha negra
Duma pedra fria
Que amor nĂŁo se entrega
Na noite vaziaE as vozes embarcam
Num silĂȘncio aflito
Quanto mais se apartam
Mais se ouve o seu gritoMuito Ă flor das ĂĄguas
Noite marinheira
Vem devagarinho
Para a minha beiraEm novas coutadas
Junto de uma hera
Nascem flores vermelhas
Pela PrimaveraAssim tu souberas
IrmĂŁ cotovia
Dizer-me se esperas
O nascer do dia
Poemas sobre Grito de José Afonso
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